1.) Pai de Hananias, um falso profeta (Jr 28:1);
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
1.) O nome de Abednego (Dn 1:6,7,11,16). Era da família real de Judá e possuía, juntamente com os seus outros dois companheiros, uma notável beleza, assim como inteligência e piedade;
5.) Sumo sacerdote no tempo de Ezequias (2Cr 31:10,13). Pertencia à casa de Zadoque;
6.) Vários outros sacerdotes e levitas com este nome (1Cr 6:36; Ed 7:1; 1Cr 9:11; Ne 3:23);
7.) Um dos levitas que tocava harpa no templo (1Cr 15:21);
8.) Alguém que estava encarregue das ofertas do templo (2Cr 31:13);
9.) Filho de Etã, da tribo de Judá (1Cr 2:8);
10.) Pai de Oséias, que foi posto sobre a tribo dos Efraimitas (1Cr 27:20);
11.) Filho de Joarã, sumo sacerdote durante o reinado de Abias e Asa (2Cr 6:10,11).
Filha de Acabe e Jezabel e mulher de Jeorão, rei de Judá (2Rs 8:18) que "andou nos caminhos da casa de Acabe" (2Cr 21:6), também chamada "filha" de Onri (2Rs 8:26). Quando o seu marido e o seu filho Acazias morreram, ela decidiu ocupar o trono. Matou todos os filhos de Acazias, com excepção de Joás, o mais novo (2Rs 11:1,2). Após um reinado de 6 anos, foi morta aquando de uma insurreição (2Rs 11:20; 2Cr 21:6; 2Cr 22:10-12; 2Cr 23:15) espicaçada pelas pessoas que queriam ver Joás coroado rei.
Segundo filho de Sem (Gn 10:22; 1Cr 1:17). Ele instalou-se na terra de Sinar e construiu a cidade de Niníve, etc. (Gn 10:11,12). É provável que lhe tenha dado o nome de Assíria, que é a tradução habitual desta palavra, embora a forma Assur também seja, às vezes, utilizada (Ne 24:22,24; Ez 27:23). Em Gn 2:14, "Assíria" será provavelmente "Assur", que era a capital original da Assíria, uma cidade representada pelos pequenos outeiros de Kalah Sherghat, na margem oeste do Tigre. Esta cidade foi fundada por Bel-kap-kapu, em cerca de 1700 a. C. Numa data posterior, a capital foi mudada para Ninua, ou Niníve, agora Koyunjik, na margem oriental do rio.
Um levita; um dos líderes do coro de David (1Cr 6:39). São-lhe atribuídos os salmos 50 e 73-83 inclusive. Tanto ele como David eram dotados para a música e Asafe era um "vidente" (2Cr 29:30). Os "filhos de Asafe", mencionados em 1Cr 25:1,2; 2Cr 20:14 e Ed 2:41, eram os seus descendentes ou, mais provavelmente, uma classe de poetas ou cantores que o reconheciam como seu mestre.
O filho mais velho de Zeruia, a irmã de David. É mencionado por causa da sua rapidez. Quando combatia contra Isbosete, em Gibeão, no exército do seu irmão Joabe, foi morto por Abner, que ele perseguiu no campo de batalha (2Sm 2:18,19). Fala-se dele como estando entre os trinta valentes de David (2Sm 23:24; 1Cr 1:26). São também mencionados outros com o mesmo nome (2Cr 17:8; 2Cr 31:13; Ed 10:15).
ASA - "Médico".
Filho de Abias e neto de Reoboão. Foi o terceiro rei de Judá. Foi zeloso e manteve o verdadeiro culto a Deus, removendo toda a idolatria e imoralidade daquela terra (1Rs 15:8-14). O Senhor concedeu-lhe paz e prosperidade. Está, no entanto, mencionado que, já com idade avançada e sentindo-se doente, ele "não procurou o Senhor, mas os médicos" (compare com Jr 17:5). Morreu no seu 41º ano de reinado, reverenciado pelo seu povo (2Cr 16:1-13), sucedendo-lhe o seu filho Jeosafat
1.) O rei que obstruiu a reconstrução do templo (Ed 4:7). É provável que seja o Esmerdis da história universal;
2.) Rei mencionado em Ed 7:1. No sétimo ano (458 a.C.) do seu reinado, Esdras conduziu um segundo grupo de colonos judeus de volta a Jerusalém. Trata-se provavelmente de Longânimo, que reinou durante 40 anos (464-425 a.C.); neto de Dario que, 40 anos mais tarde, permitiu que Neemias voltasse e reconstruísse Jerusalém.
Filho de Herodes, o Grande e de Maltace, uma mulher samaritana. Ele e o seu irmão Antipas foram educados em Roma. Herdou de seu pai uma terça parte do reino - Idumeia, Judeia e Samaria - sendo chamado "rei" (Mt 2:22). Foi com medo dele que José e Maria recuaram, ao voltarem do Egipto. Até alguns dias antes da sua morte, Herodes tinha nomeado Antipas como seu sucessor mas, nos seus últimos momentos, nomeou Arquelau.
domingo, 28 de setembro de 2008
ARIOQUE - "Como um leão".
Rei de Elasar que se confederou com Chedorlaomer (Gn 14:1,9). Umas tábuas recentemente descobertas por Mr. Pinches mostram que se trata realmente de Eri-Aku, de Larsa. Este nome elamita "servo do deus lua". Foi, mais tarde, mudado para Rimsin: "Tem misericórdia, Oh deus lua".
ARFAXAD - "Atolado" ou "Brotando".
Filho de Sem, nascido dois anos após o dilúvio. Morreu com a idade de 438 anos (Gn 11:10-13; 1Cr 1:17,18; Lc 3:36). Viveu na Mesopotâmea e tornou-se, segundo o historiador Josefo, no progenitor dos caldeus. A tendência é reconhecer nesta palavra o nome do país mais próximo dos antigos domínios dos Caldeus. Alguns vêem esta palavra como sendo a forma egípcia do nome territorial de Ur Kasdim, ou Ur dos Caldeus.
ARETAS
O sogro de Herodes Antipas. A sua filha voltou para sua casa, quando o marido iniciou uma aliança adúltera com Herodias, a mulher do seu meio irmão Herodes Filipe (Luc 3:19,20; Mc 6:17; Mt 14:3). Isto deu origem a uma guerra entre Aretas e Herodes Antipas. O exército de Herodes foi totalmente destruído (36 d.C.). Aretas, tirando vantagem das complicações do momento, por causa da morte do Imperador Tibério (37 d. C.), tomou Damasco para si (1Co 11:32; At 9:25). Nesta altura, Paulo tinha chegado a Damasco, vindo da Arábia.
AOLIBAMA - "Tenda da altura".
Nome dado a Judite, a filha de Beeri ou Aná (Gn 26:34 e Gn 36:2), quando se tornou na mulher de Esaú. Foi dado o seu nome a um distrito situado entre as montanhas de Edom, provavelmente perto do Monte Hor, ou é possível que ela recebesse o nome desse distrito. Dela descendem três tribos de edomitas, fundadas pelos seus três filhos.
Rei de Sinar, a sul da Caldeia. Um dos confederados de Chedorlaomer, rei de Elã, numa guerra contra Sodoma e as cidades da planície (Gn 14:1,4). Descobriu-se agora que Anrafel (ou Amirapaltu) é Camu-rabi, cujo nome aparece em monumentos recentemente descobertos (veja Chedorlaomer). Depois de derrotar Arioque, ele uniu a Babilónia sob um só governo e fez da cidade da Babilónia a sua capital.
ANDRÉ - É um nome grego que significa "Aspecto varonil".
Um dos apóstolos de Jesus. Era de Betsaida, na Galileia (Jo 1:44) e era o irmão de Simão Pedro (Mt 4:18 Mt 10:2). Numa ocasião, João Baptista, discípulo de quem ele era então, apontando para Jesus, disse: "Eis aqui o cordeiro de Deus" (Jo 1:36); e André, ao ouvi-lo, tornou-se imediatamente num seguidor de Cristo, o primeiro dos seus discípulos. Após ter sido levado a reconhecer Jesus como o Messias, a sua primeira preocupação foi trazer também o seu irmão Simão a Jesus.
Os dois irmãos parecem ter prosseguido o seu trabalho de pescadores durante mais algum tempo após este incidente e só se tornaram verdadeiros discípulos de Cristo após o encarceramento de João Baptista (Mt 4:18,19; Mc 1:16,17). Pouca coisa é relatada sobre André. Era um dos discípulos de confiança (Jo 6:8 e Jo 12:22) e, juntamente com Pedro, Tiago e João, questionou o Nosso Senhor, em privado, sobre o futuro (Mc 13:3).
Esteve presente quando Cristo deu de comer a 5000 pessoas (Jo 6:9) e apresentou uns gregos que queriam ver a Jesus (Jo 12:22); mas da sua história subsequente pouco se sabe. É digno de nota que André, por três vezes, traz pessoas a Cristo: 1) Pedro; 2) o rapazinho com os pães; e 3) os gregos. Estes eventos podem ser vistos como a chave do seu carácter.
ANÁS
Foi sumo sacerdote entre 7 e 14 d. C. Em 25 d. C., Caifás, que casara com a filha de Anás (Jo 18:13), foi elevado àquele cargo público e, provavelmente, Anás terá sido eleito presidente do Sinédrio, ou procurador, ou coadjutor do sumo sacerdote e era, deste modo, também chamado sumo sacerdote, juntamente com Caifás (Luc 3:2). De acordo com a lei mosaica, o sumo sacerdócio era um posto vitalício (Ne 3:10) e embora Anás tivesse sido deposto pelo procurador romano, os judeus viam-no legalmente ainda como o sumo sacerdote. O Nosso Senhor foi levado primeiro perante Anás e, após um breve interrogatório (Jo 18:19-23), foi enviado a Caifás, quando alguns membros do Sinédrio se juntaram para o julgarem pela primeira vez (Mt 26:57-68>>). Este interrogatório do Nosso Senhor perante Anás só é registado por João. Anás era o presidente do Sinédrio perante o qual Pedro e João foram também trazidos (At 4:6).
ANANIAS - "resposta do Senhor". É um nome comum entre os Judeus.
1.) O sumo sacerdote perante quem Paulo foi levado, na procuradoria de Félix (At 23:2,5,24). Ficou tão furioso com a nobre declaração de Paulo: "Até ao dia de hoje tenho andado diante de Deus com toda a boa consciência", que ordenou a um dos seus servos que o ferisse na boca. Sofrendo por causa deste insulto não provocado, Paulo rapidamente responde: "Deus te ferirá, parede branqueada". Ao ser-lhe lembrado que Ananias era o sumo sacerdote, a quem se devia respeito, ele respondeu: "Não sabia, irmãos, que era o sumo sacerdote" (At 23:5). Esta expressão tem ocasionado algumas dificuldades, pois é pouco provável que Paulo não tivesse conhecimento daquele facto público.
A expressão pode significar: a) que Paulo não tenha, naquele momento, dado a devida atenção à honra que era devida ao sumo sacerdote; ou b), tal como outros pensam, que Paulo falou de forma irónica, como que querendo dizer: "O sumo sacerdote a transgredir a lei! O sumo sacerdote de Deus é um tirano e um transgressor da lei! Vejo um homem com vestes brancas e oiço a sua voz mas esta seguramente não pode, não deve ser a voz do sumo sacerdote" e c) outros pensam que, por falta de visão, Paulo não conseguiu ver que, quem falava, era o sumo sacerdote.
Apesar de todas estas explicações, contudo, Paulo, com toda a sua excelência, não seguiu o exemplo de Cristo, quando Este disse que aquele que fosse injuriado, não injuriasse;
2.) Um cristão de Damasco (At 9:10). Foi o instrutor de Paulo mas não existe informação sobre quando ou como ele próprio se tornou cristão. Era um "varão piedoso conforme a lei, que tinha bom testemunho de todos os judeus que moravam" em Damasco (At 22:12);
3.) Um dos membros da Igreja de Jerusalém que conspirou, juntamente com a sua mulher Safira, com o objectivo de enganarem os irmãos. Caíram no chão, morrendo imediatamente, assim que pronunciaram a mentira que tinham engendrado (At 5:5). De comum acordo, os membros da primeira comunidade cristã decidiram dedicar as suas propriedades ao avanço do Evangelho e à assistência aos pobres e necessitados. O que angariavam com a venda, colocavam à disposição dos apóstolos (At 4:36, 37).
Ananias poderia ter mantido em seu poder as suas propriedades; mas ele concordou com os irmãos em realizar aquele projecto e, com o seu acordo, dedicou todas as suas propriedades, tal como ele disse, àqueles sagrados objectivos. Contudo, reteve uma parte do dinheiro para os seus próprios fins e, assim, mentiu, ao afirmar que tinha dado tudo. "A ofensa de Ananias e Safira mostrou o desprezo deles por Deus, a sua vaidade e ambição, aumentando a corrupção na sociedade. Tal pecado, cometido apesar da luz que possuíam, transformou-se num marco especial da indignação divina"
ANA - "Graça".
Filha de Fanuel. Era uma "profetiza", tal como Miriã, Débora e Hulda (2Cr 34:22). Após sete anos de casamento, o seu marido morre e durante a sua longa viuvez, vai diariamente oficiar no templo. Quando já tinha 84 anos, ela entrou no templo no momento em que idoso Simeão proferia as suas memoráveis palavras de louvor e agradecimento a Deus por ter cumprido a sua promessa, ao enviar o Seu Filho ao mundo (Luc 2:36,37).
AMÓS - Heb. 'Amôs, "fardo", "carregador de um fardo", de 'amas, "levantar (um peso)", "carregar (um peso)".
Um profeta da cidade de Tecoa, em Judá, a quem Deus enviou com uma mensagem ao reino do norte, Israel. O livro de Amós é um registo dessa mensagem e da sua experiência na sua entrega. Pouco se sabe sobre este profeta e os poucos detalhes são extraídos do seu livro. A sua casa situava-se em Tecoa, uma pequena cidade na orla do desolado deserto de Judá que ficava a cerca de 19 km do Mar Morto. Antes do seu chamamento à profissão profética, Amós era um pastor que dedicava parte do seu tempo a cuidar de plátanos recolhendo os seus frutos, que se assemelham a figos (Am 7:14). Embora fosse um homem de hábitos simples, Amós era um homem de inteligência natural, uma determinação religiosa profunda, e um perspicaz poder de observação. Era modesto, mas ousado e destemido quando chamado a desmascarar os males do seu tempo. A mensagem que ele trazia era gráfica e poderosa. Alguns estudiosos concluem através da sua menção de 5 das nações vizinhas que ele deve ter viajado até tão longe como Damasco e Egipto (Am 1:1-15).
1.) Este nome é também usado para os seus descendentes (Sl 83:7).Foi um dos filhos de Ló (Gn 19:38);
2.) Governador de Samaria no tempo de Acabe. O profeta Micaías foi entregue ao seu cuidado (1Rs 22:26; 1Cr 18:25);
3.) Um dos filhos de Samai, dos filhos de Ezra (1Cr 4:20);
4.) Filho de Manassés e 15º rei de Judá. Restabeleceu a idolatria e voltou a instalar as imagens que o seu pai tinha banido. Sofonias (Sf 1:4 e Sf 3:4,11) refere-se à depravação moral que prevalecia no seu reino. Foi assassinado pelos seus próprios servos, que conspiraram contra ele (2Rs 21:18-26; 2Cr 33:20-25). O seu nome aparece na genealogia de Jesus no livro de Mateus (Mt 1:10).
1.) Pai de Naassom, que era príncipe da tribo de Judá (Ne 1:7; Ne 2:3; Ne 7:12,17; Ne 10:14). A sua filha Eliseba casou com Aarão (Ex 6:23);
2.) Filho de Coate, o segundo filho de Levi (1Cr 6:22); também conhecido por Izar (1Cr 6:2,18);
3.) Príncipe de 112 descendentes de Uziel, o levita (1Cr 15:10,11);
1.) Filho e sucessor de Joás e oitavo rei do reino separado de Judá (2Rs 14:1-4). O seu reinado, começou-o, punindo os assassinos de seu pai (2Rs 5:7; 2Cr 25:3-5). Foi o primeiro a servir-se de um exército de mercenários de 100.000 soldados israelitas, a fim de conseguir que os edomitas ficassem novamente sob o jugo de Judá (2Cr 25:5,6). Foi-lhe ordenado pelo profeta do Senhor que não utilizasse os mercenários e ele assim fez (2Cr 25:7-10,13), o que irritou profundamente estes homens.
Ao obedecer a esta ordem, obteve uma vitória decisiva sobre os edomitas (2Cr 25:14-16). Amasias começou a adorar alguns dos ídolos dos edomitas e aqui se iniciou a sua ruína, pois foi vencido por Joás, rei de Israel, que ele desafiou para uma batalha. As consequências desastrosas que, assim, trouxe sobre Judá, por causa do seu entusiasmo excessivo ao proclamar guerra contra Israel, estiveram provavelmente na origem da conspiração que o fez perder a vida (2Rs 14:8-14,19). Foi morto em Laquis, para onde tinha fugido e o seu corpo foi trazido para Jerusalém sobre cavalos. Foi sepultado no sepulcro real (2Rs 14:19; 2Cr 25:27,28);
AMASAI - "Maçador".
1.) Um levita filho de Elcana, da ascendência de Samuel (1Cr 6:25,35);
2.) O líder de um grupo de homens que se juntou a David na "fortaleza", provavelmente, de Adulão (1Cr 12:18);
3.) O pai de um levita, um dos dois coatitas que teve parte activa na purificação do templo, seguindo o exemplo de Ezequias (2Cr 29:12);
4.) Um dos sacerdotes nomeado para preceder a arca, tocando as trombetas, quando aquela foi retirada da casa de Obede-Edom (1Cr 15:24).
AMASA - "Fardo".
1.) Filho de Hadlai e chefe dos filhos de Efraim (2Cr 28:12) durante o reinado de Acaz;
2.) Filho de Abigail, irmã de David (1Cr 2:17; 2Sm 17:25). Foi nomeado por David para comandar o exército no lugar do seu primo Joabe (2Sm 19:13), que depois, traiçoeiramente, o matou como a um rival perigoso (2Sm 20:4-12).
AMARIAS - "Dito por Jeová".
1.) Um "sumo sacerdote" que teve parte activa nas reformas levadas a cabo por Josafat (2Cr 19:11); provavelmente é o mesmo que é mencionado em 1Cr 6:9;
2.) Um dos sumo sacerdotes do tempo de Ezequias (2Cr 31:15);
3.) Um levita, filho de Hebrom, da linhagem de Moisés (1Cr 23:19 e 1Cr 24:23);
4.) Um dos descendentes de Aarão, através de Eleazar (1Cr 6:7,52). Ele foi provavelmente o último dos sumo sacerdotes da linhagem de Eleazar, antes da transferência do sacerdócio para a linhagem de Itamar;
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
1.) Um dos familiares de Anás, o sumo sacerdote, presente quando Pedro e João foram apresentados ao Sinédrio (At 4:6);
1.) Filho de Fineias. À morte do seu avô Eli, sucedeu-lhe como sumo sacerdote. E a ele sucedeu-lhe o seu filho Aías (1Sm 14:3 e 1Sm 22:9,11,12,20);
Um homem reconhecido pela sua sagacidade entre os judeus. Na altura em que Absalão se revoltou, ele abandonou David (Sl 41:9 e Sl 55:12-14) e abraçou a causa de Absalão (2Sm 15:12). David enviou o seu velho amigo Husai até Absalão, de modo a conseguir contrapor os conselhos de Aitofel (2Sm 15:31-37). Aitofel, ao ver que David ganhara e que ele já não tinha qualquer influência, deixou Absalão e voltou para Giló, a sua terra natal. Aí, depois que tratou de todos os seus assuntos terrenos, enforcou-se e foi enterrado junto dos seus pais (2Sm 17:1-23). Foi o protótipo de Judas
1.) Um dos filhos de Abinadabe, o levita. Enquanto Uzá caminhava ao lado da arca, ele ia à frente, guiando os bois que puxavam a carroça que a carregava. Traziam-na da casa de seu pai, em Gibeá (1Cr 13:7; 2Sm 6:3,4);
Filho de Aitube e pai de Abiatar (1Sm 22:20-23). É descendente de Eli, pelo lado de Itamar. Em 2Cr 18:16, ele é chamado Abimeleque e é, provavelmente, o Aías mencionado em 1Sm 14:3. Foi o 12º sumo sacerdote e oficiava em Nobe, onde foi visitado por David (a quem deu os cinco pães da preposição), quando este fugiu de Saúl (1Sm 21:1-9). Foi convocado à presença de Saúl e acusado de deslealdade, segundo informação dada por Doegue, o edomeu, por causa da sua bondade para com David; o rei ordenou, então, que ele e todos os outros sacerdotes que se mantinham ao lado de David (86 ao todo), fossem mortos. Esta sentença foi executada por Doegue, de um modo muito cruel (1Sm 22:9-23). É possível que Abiatar tivesse tido um filho chamado Aimeleque, ou que os dois nomes, como alguns pensam, tenham sido acidentalmente transpostos em 2Sm 8:17; 1Cr 18:16
1.) Pai de Ainoão, a mulher de Saúl (1Sm 14:50);
2.) O filho e sucessor de Zadoque como sumo sacerdote (1Cr 6:8,53). Na altura em que Absalão se revoltou, Aimaaz permaneceu fiel a David e foi-lhe muito útil, ao trazer-lhe notícias sobre o que Absalão fazia em Jerusalém (2Sm 15:24-37 e 2Sm 17:15-21). Mostrando-se ágil, foi o primeiro a trazer a David as notícias da derrota de Absalão, embora se abstivesse, por delicadeza de sentimentos, de lhe falar da sua morte (2Sm 18:19-33).
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Um dos cinco que Josias enviou para que consultassem a profetiza Hulda relativamente à descoberta do livro da lei (2Rs 22:12-14; 2Cr 34:20). Era filho de Safã, o secretário real e pai de Gedalías, governador da Judeia após a destruição de Jerusalém pelos Babilónios (2Rs 25:22; Jr 40:5-16 e Jr 43:6). Numa ocasião, protegeu Jeremias da fúria de Jeoiaquim (Jr 26:24). Foi nos aposentos de um outro filho de Safã (Germarias) que Baruque leu aos ouvidos do povo, o rolo de Jeremias
1.) Um profeta em Siló (1Rs 11:29 e IRs 14:2), denominado por "silonita", no tempo de Reoboão. Estão registadas duas das suas notáveis profecias - 1Rs 11:31-39 - anunciando a ruptura entre dez tribos de Israel e Salomão; 1Rs 14:6-16, dada à mulher de Jeroboão, prevendo a morte de Abias, o filho do rei, a destruição da casa de Jeroboão e o cativeiro de Israel "para além do rio". Jeroboão dá testemunho de uma grande consideração por ele como profeta de Deus (1Rs 14:2,3);
Um profeta do período da restauração após o cativeiro na Babilónia, usado por Deus para inspirar os exilados regressados a completar a reconstrução do Templo, sendo também autor do livro com o seu nome. Conclui-se através de Ag 2:3 que Ageu era na altura um homem de idade avançada que tinha visto o primeiro Templo antes da sua destruição em 586 B.C., e pelos versos Ag 2:10-19 que ele era um sacerdote. Além do livro que tem o seu nome ele é mencionado apenas em Ed 5:1; Ed 6:14. Foi contemporâneo do profeta Zacarias (Ed 5:1; cf. Zc 1:1)
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
ADÃO - Heb. 'Adam, "homem".
O primeiro membro da família humana, criado por Deus a partir do pó da terra (Gn 2:7). A sua mulher, Eva, foi formada a partir de uma das suas costelas (Gn 2:21, 22). A Adão foi dada autoridade sobre a terra e todos os seres viventes (Gn 1:26); e lhe foi dito que povoasse o mundo (Gn 1:28). Ele e a sua mulher foram colocados num "jardim a este do Éden", e lhes foi dada a tarefa de o cuidarem (Gn 2:8, 15). Tudo o que plantas e árvores produzisse devia ser a sua comida (Gn 1:29).
Adão e Eva foram criados perfeitos (Gn 1:31), e assim sendo, sem pecado. Mas foram também criados com o poder de escolherem livremente, podendo assim desobedecer a Deus. Foram testados através da "árvore da ciência do bem e do mal", da qual o fruto Deus proibiu de comer e até tocar (Gn 2:17; Gn 3:3). Eva foi seduzida pela serpente a comer da árvore, tendo persuadido Adão a comer também (Gn 3:1-7). Através deste acto de desobediência trouxeram a maldição do pecado sobre eles e sobre os seus filhos, e foram expulsos do jardim (Gn 3:8-24). Após a expulsão do jardim do Éden , Adão e Eva tornaram-se pais de Caím, Abel, Seth, e "filhos e filhas" (Gn 4:1,2,25; Gn 5:4). Adão tinha 930 anos de idade quando morreu (Gn 5:5). Não se sabe quanto tempo viveu no Éden, embora tenha sido comparativamente um período curto, devido a ter apenas 130 anos quando Seth nasceu (Gn 5:3), que evidentemente ocorreu algum tempo após a expulsão (cf. Gn 4:1-25).
Através do pecado de Adão a morte surgiu a toda a família humana (Rm 5:12-14; Ef 2:12). No entanto, Cristo, o segundo Adão (1Co 15:45-47), triunfou onde o primeiro Adão falhou (cf. Mt 4:1-10), e através do seu sacrifício tornou a nossa redenção dos resultados do pecado de Adão possível (Hb 5:9; Hb 9:28)
ACAZIAS - Heb. 'Achazyah e 'Achazyahû, "Yahweh agarrou (a minha mão)".
1.) O 9º rei de Israel, o reino do norte (se Tibni for incluído na contagem). Acazias seguiu a seu pai no trono e reinou menos de 2 anos (c. 853-852 B.C.). É estranho que a sua mãe, provavelmente Jezabel, não é mencionada pelo nome. Mantendo-se fiel à tradição da família ele "fez mal aos olhos do Senhor" e serviu a Baal (1Rs 22:40, 1Rs 22:51-53). Juntou-se a Josafat de Judá na construção de uma frota de navios para serem enviados a Ofir para transportar ouro. Os navios naufragaram no Golfo de Aqaba, provavelmente numa das perigosas tempestades que aparecem subitamente nessa região. Acazias aparentemente propôs uma segunda tentativa, mas Josafat rejeitou depois de ter sido avisado por um profeta que não se deveria juntar com o perverso rei de Israel (1Rs 22:48, 49; 2 Cr 20:35-37). A rebelião de Moab parece ter ocorrido durante o seu reinado mas nada foi feito a fim de sujeitar esse país (2Rs 1:1). Acazias foi ferido gravemente quando "caiu pelas grades de um quarto alto" no seu palácio. Quando ele enviou mensageiros a Baal-zebub, deus de Ecron, a fim de pedir a sua cura, os seus homens foram interceptados por Elias, que os enviou de volta com a mensagem de que o rei morreria dos seus ferimentos (2Rs 1:2-4). Como ele morreu sem herdeiros, o trono passou para o seu irmão Jorão.
ACAZ - Heb. 'Achaz, "ele agarrou".
O 12º ocupante do trono do reino de Judá, que reinou aproximadamente 20 anos (c. 735-c. 715 B.C.), se os anos das suas presumíveis co-regências, com o seu pai, Jotão, e com o seu filho Ezequias forem incluídos. Depois da morte de seu pai reinou durante 16 anos (2Rs 16:2; 2Cr 28:1). Acaz era um idólatra, fez o seu filho passar pelo fogo, e adorou a deuses estranhos nos altos, nos outeiros e debaixo de árvores (2Rs 16:3-4; 2Cr 28:2-4, 2Cr 28:23-25). Oseias, Miqueias e Isaías profetizaram durante o reinado de Acaz (Os 1:1; Mq 1:1; Is 1:1; Is 7:1-16).
ACABE - Heb. 'Ach'ab, "irmão do pai".
O Oitavo rei (se Tibni for contado) do reino do norte de Israel, filho e sucessor de Omri. Reinou durante 22 anos, de 874 a 853 B.C. Era casado com Jezabel, a filha de Etbaal, "rei dos sidónios" (1Rs 16:31). Era um grande líder militar, mantendo os moabitas subjugados (2Rs 3:4, 5; Pedra Moabita, linha 8). Viveu em termos pacíficos com os fenícios e manteve a paz com Judá, cujo príncipe herdeiro casou com a sua filha Atália (2Rs 8:18-26). Derrotou os sírios duas vezes em batalha, e possuía o maior exército de entre todas as nações desde a Assíria até ao Egipto.
Apesar de gozar de grande sucesso tanto a nível militar como politico, Acabe era fraco em assuntos religiosos. Ele "fez mal aos olhos do Senhor mais do que todos os que foram antes dele" (1Rs 16:30).
Numa batalha para tomar a cidade de Ramoth-Gilead Acabe foi mortalmente ferido (1Rs 22:2-36). O seu corpo foi levado para Samaria para ser sepultado, e, como o Senhor tinha predito através de Elias (1Rs 21:19), os cães lamberam o seu sangue, que tinha manchado o carro (1Rs 22:38).
ABSALÃO - Heb. 'Abshalôm e 'Abîshalôm, "meu pai é paz".
Terceiro filho de David com a sua mulher Maaca, filha de Talmai, rei de Gesur (2Sm 3:3). Era conhecido pela sua beleza (2Sm 14:25, 26). Para vingar o crime cometido pelo seu meio-irmão Amnon contra a sua irmã Tamar, ele matou Amnon fugindo de seguida para perto do seu avô Talmai, rei de Gesur, para escapar a uma possível represália da parte de David (2Sm 13:1-39). Cerca de três anos mais tarde, ao requisitar os serviços de uma mulher sábia de Tecoa, Joab conseguiu obter permissão para ele voltar para Jerusalém. Dois anos mais tarde ele reconciliou pai e filho (2Sm 14:1-33).
Pouco tempo depois Absalão começou a conspirar contra o seu pai a fim de obter o trono, e proclamou-se rei em Hebrom (2Sm 15:1-12). Marchando contra Jerusalém, forçou David a fugir da capital e tomou posse do palácio real e do harém. Ignorou o conselho de Aquitofel e não perseguiu imediatamente as reduzidas forças de David, mas seguiu, como alternativa, o conselho do amigo de David Husai que consistia em mobilizar todo o exército de Israel antes de continuar a perseguição. Isto permitiu a David ter tempo para reorganizar as suas forças e preparar-se para o encontro decisivo (2Sm 15:13-2Sm 17:23).A batalha teve lugar no "bosque de Efraim", algures em Gilead, provavelmente perto de Manaim. As forças de Absalão foram severamente derrotadas e na confusão da batalha Absalão ficou preso pela cabeça nos ramos de uma árvore, ficando pendurado indefeso. Enquanto nessa posição foi morto por Joabe contra a ordem explícita de David. Foi enterrado como um criminoso numa grande cova na floresta, e uma grande pilha de pedras foi erigida sobre a sua sepultura (2Sm 17:24-2Sm 18:17). Durante a sua vida Absalão erigiu para si um monumento, situado no "vale do rei" (2Sm 18:18), e, de acordo com Josefo (Ant. Vii. 10.3), ficava a cerca de 402 m de Jerusalém. O agora denominado Tumulo de Absalão situado no vale de Cedron em Jerusalém é um monumento do período Helenístico. De acordo com 2Sm 14:27 Absalão teve 3 filhos e uma filha chamada Tamar. A Maaca mencionada em 2Cr 11:20 e 1Rs 15:2, como filha de Absalão (ou Abishalom) era provavelmente sua neta. A Bíblia algumas vezes usa a expressão "filha" em vez de "neta"
Abraão nasceu perto ou mesmo na cidade de Ur no sul da Mesopotâmea. O pai de Abraão, Tera tinha 2 outros filhos, Nacor e Haran o pai de Ló (Gn 11:27). O relato de Génesis não menciona Deus aparecer a Abraão antes da partida de Ur, mas At 7:2-4>> claramente aplica a ordem de Gn 12:1-3 à altura em que a família ainda vivia em Ur.
A vida de Abraão pode ser subdividida em quatro períodos principais: (1) Sua vida antes da sua jornada até Canaã, à idade de 75 anos. (2) Desde o inicio da sua residência em Canaã até o nascimento do seu filho Isaque, um período de 25 anos. (3) A sua vida desde o nascimento de Isaque até a morte de Sara e o casamento de Isaque com Rebeca, cerca de 40 anos. (4) Os seus últimos dias, velhice e morte, cerca de 35 anos.
Apesar das fragilidades que são comuns aos homens, Abraão perseverou no seu propósito de uma vida de seguir onde quer que Deus o guiasse, quer fosse no longo caminho de Ur para Canaã ou para o Monte Moriá para oferecer o seu único filho, o filho da promessa, em sacrifício. Através das provas da sua vida, a sua fé foi aperfeiçoada, tanto assim que ele se tornou "o amigo de Deus" (Tg 2:23). A alta estima que os seus descendentes lhe tinham eventualmente degenerou quase ao ponto em que eles o adoravam acima de Deus. Mas o brilho da sua fé e longa vida de devoção à vontade de Deus perdura através das gerações.
Um dos filhos de Aarão, nomeado sacerdote no Sinai (Ex 6:23; Ex 28:1). Ele e o seu irmão Nadabe morreram sem ter tido filhos diante do Senhor devido a terem oferecido fogo estranho (Lv 10:1-7; Nm 3:2-4; Nm 26:60, 61). O contexto (Lv 10:8-11) sugere que Abiú e Nadabe estavam embriagados quando cometeram a sua ofensa.
O segundo rei de Judá após Salomão. Foi o filho de Roboão e reinou em Judá durante 3 anos (c. 913-911 a.C.). Através de sua mãe, Abias foi descendente de Absalão (1Rs 15:2). Seguiu as fraquezas de seu pai e continuou a guerra com Jeroboão I (1Rs 15:3,6,7). Numa das batalhas, por ter confiado em Deus infligiu uma pesada derrota a Israel (2Cr 13:3-20). Teve 14 mulheres, 22 filhos e 16 filhas (2Cr 13:21). A sua biografia foi escrita pelo profeta Ido (2Cr 13:22).
A aparente discrepância existente na maternidade de Abias (1Rs 15:2 e 2Cr 13:2) é geralmente explicada da seguinte forma: Maaca, a filha de Absalão foi na realidade sua neta e não filha já que a palavra hebraica para filha refere-se a qualquer descendente feminina, independentemente de ser e geração seguinte ou mesmo uma geração remota.
AARÃO
Heb. 'Aharôn, muito provavelmente uma trasliteração Hebraica do Egípcio 'rn, "grande é o nome", ou "grande no nome"; Gr. Aaron.
Aarão aparece na narrativa bíblica quando o Senhor o envia desde o Egipto para se reunir com o seu irmão Moisés no Monte Horeb (Ex 4:27). Aí os dois conferenciaram sobre a volta ao Egipto a fim de efectuar a libertação do seu povo do cativeiro (Ex 4:28). O Senhor tinha já aparecido a Moisés, indicando-lhe que Aarão seria o seu porta-voz na nova missão (Ex 4:14-16). A partir dessa altura os dois irmão trabalharam lado a lado para garantir a liberdade para o seu povo oprimido (Ex 4:29, 30; etc.). Mesmo depois da saída do Egipto Aarão continuou, pelo menos algumas vezes, como porta-voz de Moisés para os filhos de Israel (Ex 16:9,10). Em Refidim, a pouca distância do deserto de Sin, Aarão e Hur sustentaram os braços levantados de Moisés na batalha vitoriosa com um grupo de Amalequitas (Ex 17:12).
Durante a estadia junto ao Monte Sinai, a Aarão e aos seus filhos Nadab e Abiú, juntamente com 70 dos anciãos de Israel, foi dado o privilégio especial de acompanharem Moisés para além do limite na base da montanha do qual o povo normalmente não deveria transpor (Ex 24:1-11).