domingo, 15 de fevereiro de 2009

JOÃO

1. Um que, juntamente com Anás e Caifás, esteve presente no julgamento dos apóstolos Pedro e João (At 4:6). Era familiar do sumo sacerdote. Para além disto, não passa de um desconhecido;
2. É designado por este nome nos Actos dos Apóstolos (At 12:12, 25; At 13:5, 13; At 15:37);
3. O apóstolo, irmão de Tiago, o “Grande” (Mt 4:21; Mt 10:2; Mc 1:19; Mc 3:17; Mc 10:35). Era um dos filhos de Zebedeu (Mt 4:21) e de Salomé (Mt 27:56; comp. Mc 15:40), provavelmente o mais novo, tendo nascido em Betsaida. O seu pai era, aparentemente, um homem rico (comp. Mc 1:20; Lc 5:3; Jo 19:27). Ele foi, sem dúvida, treinado em tudo o que constituia a vulgar educação destinada aos jovens judeus. Quando cresceu, seguiu a profissão de pescador, no Lago da Galileia. Quando João Baptista começou o seu ministério no deserto da Judeia, João, juntamente com muitos outros, juntou-se a ele e foi profundamente influenciado pelos seus ensinos. Aí ele ouviu o anuncio ‘Eis o Cordeiro de Deus’ e, imediatamente, a convite de Jesus, se tornou num discípulo, sendo contado entre os seus seguidores (Jo 1:36, 37) durante algum tempo. Ele e o seu irmão voltaram, então, para a sua ocupação durante mais algum tempo. Jesus chamou-os novamente (Mt 4:21; Lc 5:1-11) e agora eles deixam tudo, ligando-se permanentemente à companhia dos seus discípulos. Fez parte do circulo mais íntimo (Mt 5:37; Mt 13:3; Mt 17:1; Mt 26:37). Ele foi o discípulo amado. Pelo seu zelo e intensidade de carácter, foi chamado “Boanerges” (Mc 3:17). Mas, este espírito foi domado (Mt 20:20-24; Mc 10:35). Aquando da traição de Jesus, ele e Pedro seguiram Cristo de longe, enquanto que os outros fugiram apressadamente (Jo 18:15). No julgamento, segue Cristo até à câmara do concílio e depois até ao pretório (Jo 18:16, 19, 28), indo também até ao lugar da crucificação (Jo 19:26, 27). É a ele e a Pedro que Maria dá primeiro as novas da ressureição (Jo 20:2) e são eles os primeiros a ver o que tudo aquilo significava. Após a ressureição, ele e Pedro voltam ao mar da Galileia, onde o Senhor se lhes revela (Jo 21:1, 7). Após estes acontecimentos, vemos Pedro e João frequentemente juntos (Jo 3:1; Jo 4:13). Aparentemente, João permaneceu em Jerusalém como líder da igreja aí estabelecida (At 15:6; Gl 2:9). A sua história subsequente não está registada. Ele não estava em Jerusalém, contudo, no momento da última visita de Paulo (At 21:15-40). Parece que se tinha retirado para Éfeso mas não sabemos em que altura. As sete igrejas da Ásia foram objecto do seu especial cuidado (Ap 1:11). Sofreu perseguições e foi preso em Patmos (Ap 1:9), de onde voltou para Éfeso. Aí morreu provavelmente em 98 d.C., tendo sobrevivido a todos ou quase todos os amigos e companheiros, mesmo os dos seus anos mais maduros. Existem muitas tradições interessantes sobre João, enquanto ele viveu em Éfeso mas a nenhuma se pode atribuir um carácter de verdade histórica.
JOANÃ - Concebido por Jeová.

1. Um corita chefe de uma das divisões de porteiros do templo (1Cr 26:3);
2. Filho de Careá, um dos chefes judeus que se juntou a Gedalias, a quem Nabucodonozor fizera governador de Jerusalém (2Rs 25:23; Jr 40). Ele avisou Gedalias sobre os planos que Ismael tinha contra ele, aviso esse ao qual Gedalias não prestou atenção (Jr 40). Ele e os seus associados fugiram para Tafnes, no Egipto (Jr 43:2, 4, 5), levando Jeremias com eles. “A fuga da comunidade de Gedalias para o Egipto extinguiu os últimos traços de vida daquele estado judaico. O trabalho de dez séculos iniciado com Josué ficou desfeito”;
3. Um dos capitães de Jeosafá (2Cr 17:15);
4. Um dos heróis gaditas que se juntou a David no deserto de Judá (1Cr 12:12);
5. Filho de Tobias, um inimigo dos Judeus (Ne 6:18);
6. O pai de Azarias (2Cr 28:12);
7. Neto de Zorobabel, na linhagem de Cristo (Lc 3:27). É a mesma pessoa que Hananias (1Cr 3:19);
8. Mulher de Cusa, o mordomo de Herodes Antipas, tetrarca da Galileia (Lc 8:3). Foi uma das que ministrou ao Senhor e a quem ele apareceu após a sua ressurreição (Lc 8:3; Lc 24:10);
9. O mais velho dos filhos do rei Josias (1Cr 3:15).

JOACAZ


O Senhor segurou (a minha mão).
O 12º rei de Israel (se Tibni for considerado), filho e sucessor de Jeú. Governou durante 17 anos (c. 814-798 a.C.). O reino enfraquecido que herdou do seu pai sofreu numerosos castigos penalizadores pela sua apostasia (2Rs 13:1-3). Dois reis de Damasco, primeiro Hazael e mais tarde Ben-Hadad III oprimiram Israel reduzindo as suas defesas a 50 cavaleiros, 10 carros de guerra e 10.000 soldados de infantaria (2Rs 13:3,7). Se recordarmos que Acabe era capaz de reunir 2000 carros de guerra, menos de 50 anos antes, fica bem clara a extensão da degradação do reino. Em desespero, Joacaz voltou-se para o Senhor, e como resultado de uma conversão parcial, recebeu ajuda inesperada através de um "salvador" (2Rs 13:4,5), provavelmente Adad-nirani III da Assíria (c. 810-782 a.C.). Adad-nirani invadiu a Síria em 806 e forçou o rei de Damasco a pagar tributo, empobrecendo de tal modo os reis de Damasco que estes durante algum tempo estiveram impossibilitados de molestar Israel.
Jocaz foi sepultado em Samaria e sucedeu-lhe no trono o seu filho Jeoás.

JOABE


Jeová é o seu pai. Um dos três filhos de Zeruia, a irmã de David e “capitão do exército” durante todo o reinado de David (2Sm 2:13; 2Sm 10:7; 2Sm 11:1; 1Rs 11:15). O nome do seu pai não é mencionado em lado nenhum, embora seja mencionado o seu sepulcro em Belém (2Sm 2:32). Os seus irmãos eram Abisai e Asael, aquele que era ligeiro de pés e que foi morto por Abner (2Sm 2:13). Algum tempo mais tarde, tomou de assalto a fortaleza do Monte Sião e por causa disso foi elevado ao posto de “chefe do exército do rei” (2Sm 5:6-10); 1Cr 27:34). As suas proezas militares foram: 1) contra as forças aliadas da Síria e Amom; 2) contra Edom (1Rs 11:15 (2Sm 11:1 (2Sm 18:1-14). Esquecendo-se dos muitos serviços que Joabe lhe prestara, David deu o comando dos seus exércitos a Amasa, o primo de Joabe (2Sm 1-13; 2Sm 19:13). Quando David estava a morrer, Joabe abraçou a causa de Adonias, em vez da de Salomão. Foi, mais tarde, morto por Benaías, à ordem de Salomão, de acordo com a ordem formal do seu pai (2Sm 3:29; 2Sm 20:5-13), junto ao altar para onde Joabe fugira à procura de refúgio. Assim, este conspirador encanecido morreu sem que ninguém elevasse a voz em seu favor. Foi sepultado na sua propriedade no “deserto”, situada provavelmente a noroeste de Jerusalém (1Rs 2:5, 28-34). Benaías substituiu-o no comando do exército.

JOÁ - Jeová, seu irmão; i.e., ajudador.

1. Um dos filhos de Obede-Edom (1Cr 26:4). Um porteiro coraíta;
2. Filho de Asafe e “escrivão” ou cronista do rei Ezequias (2Rs 18:18, 26, 37);
3. Filho de Joacaz e “escrivão”, ou aquele que mantinha os arquivos estatais no tempo do rei Josias (2Cr 34:8);
4. Um levita da família de Gerson (1Cr 6:21), provavelmente a mesma pessoas que Etã (42).