quinta-feira, 13 de novembro de 2008

JEUCAL - Capaz.


Filho de Selemias. Também chamado Jucal (Jr 38:1): Foi uma das duas pessoas que Zedequias enviou ao profeta Jeremias, a fim de lhe pedir que orasse pelo reino (Jr 37:3), durante o seu último cerco, no tempo de Nabucodonozor. Foi acompanhado por Zefanias.

JEÚ - Aquele que é de Jeová.


1.) Um dos fundibulários benjamitas que se juntou a David em Ziclague (1Cr 12:3);

2.) Filho de Hanani, um profeta de Judá (1Rs 16:1, 7; 2Cr 19:2; 2Cr 20:34) que pronunciou a sentença de Deus contra Baasa, rei de Israel;

3.) Rei de Israel, filho de Jeosafá (2Rs 9:2) e neto de Ninsi. A história da sua subida ao trono é muito interessante. Durante uma batalha contra os sírios, que se tinham tornado cada vez mais problemáticos para com Israel, numa batalha em Ramote-Gileade, Jorão, o rei de Israel, foi ferido; e deixando lá o exército, voltou para Jizreel, para onde o seu aliado Acazias, rei de Judá, também se dirigiu em visita de cortesia (2Rs 8:28, 29). Os comandantes, tendo ficado encarregues de conduzirem a guerra, reuniram-se em concílio; e enquanto estavam envolvidos nas suas deliberações, um mensageiro de Eliseu apareceu no acampamento e tirando Jeú do concílio, conduziu-o a uma câmara escondida, aí o ungiu rei de Israel, retirando-se imediatamente e desaparecendo (2Rs 9:5, 6). Ao ser questionado sobre o que queria o misterioso visitante, ele informou-os sobre o que acontecera e eles imediatamente tocaram as trombetas com todo o entusiasmo, proclamando-o rei (2Rs 9:11-14). Depois, com um grupo que escolheu, dirigiu-se rapidamente a Jizreel onde, com o seu próprio grupo, matou Jorão, atirando-lhe uma seta ao coração (2Rs 9:2, ao tentar escapar, foi fatalmente ferido por um dos soldados de Jeú, em Bete-Gane. Ao entrar na cidade, Jeú ordenou aos eunucos do palácio real que atirassem Jezabel pela janela e o seu corpo serviu de repasto aos animais. Jeú era agora o senhor de Jizreel, de onde comunicou com as autoridades de Samaria, a capital, ordenando que viessem perante ele, no dia seguinte, com as cabeças de todos os príncipes reais dessa cidade. Assim, no dia seguinte, setenta cabeças foram empilhadas à sua porta. Outros 42, relacionados com a casa de Acabe (2Rs 10:12-14), foram também mortos. Através de um estratagema astucioso, ele destruiu todos os adoradores de Baal que encontrou em Samaria (2Rs 10:19-25), assim como o templo do ídolo (2Rs 10:27).
Apesar de todo este aparente zelo pela adoração a Jeová, Jeú ainda tolerava a adoração dos bezerros de ouro em Dã e Betel. Por causa disso, a desaprovação divina caiu sobre ele e o seu reino sofreu uma derrota na guerra contra os sírios (2Rs 10:29-33). Morreu após um reinado de 28 anos (884-856 a.C.) e foi sepultado em Samaria (2Rs 10:34-36). “Foi um daqueles homens ambiciosos, terríveis e decididos mas, ao mesmo tempo, desapaixonados, calculistas e prudentes que Deus, de vez em quando, faz aparecer, a fim de mudar o destino dos impérios e executar os seus julgamentos na Terra”. Ele foi o primeiro rei judaico que entrou em contacto com o poder assírio no tempo de Salmanezer II;

4.) Filho de Obede e pai de Azarias (1Cr 2:38).

JETUR - Um recinto.

Um dos doze filhos de Ismael (Gn 25:15).

JETRO


A sua excelência; ou ganho. Um príncipe ou sacerdote de Midiã que sucedeu a seu pai Reuel. Moisés passou quarenta anos, após sair da corte egípcia, como pastor dos rebanhos de Jetro. Enquanto os Israelitas estavam acampados no Sinai e pouco depois da sua vitória sobre Amaleque, Jetro veio encontrar-se com Moisés, trazendo com ele Zípora e os seus dois filhos. Encontraram-se no “monte de Deus” e Moisés contou-lhe tudo o que o Senhor fizera a Faraó (

JETETE - Cavilha ou príncipe.

Um dos reis edomitas do Monte Seir (Gn 36:40).
JETER - Excedente; excelência.

1.) Um dos da posteridade de Judá (1Cr 2:32);

2.) O filho mais velho dos setenta filhos de Gideão (Jz 8:20);

3.) Sogro de Moisés (Ex 4:18, marg.); também chamado Jetro;

4.) Pai de Amasa, um general de David (1Rs 2:5, 32); também chamado Itra (2Sm 17:25).

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

JESUS CRISTO - Cristo significa "Ungido" e é a tradução grega de "Messias"

O Salvador do mundo, o Messias. Nos tempos do novo testamento Yeshûa', "Jesus", era um nome comummente atribuído aos rapazes judeus. Expressava a fé dos pais em Deus e na Sua promessa n'Aquele que traria salvação a Israel. O anjo Gabriel instruiu José a dar ao primogénito de Maria este nome, e a razão dada para esta ordem era, "Ele salvará o seu povo dos seus pecados" (Mt 1:21). "Cristo" não era um nome pessoal pelo qual as pessoas O conheciam enquanto esteve na terra, mas um título usado para O identificar como Aquele em quem as profecias messiânicas do Velho Testamento se tinham cumprido. Para aqueles que acreditavam n'Ele como enviado por Deus Ele era o Cristo, isto é, o Messias, o "ungido" por Deus para ser o Salvador do mundo. Quando usados simultaneamente, como em Mt 1:18; Mt 16:20; Mc 1:1, os 2 nomes Jesus e Cristo constituem uma confissão de fé de que Jesus de Nazaré, o Filho de Maria, é de facto o Cristo, o Messias (Mt 1:1; At 2:38). Jesus possuía também o título Emanuel, "Deus connosco", em reconhecimento da Sua divindade e nascimento de uma virgem (Mt 1:23; conforme. Is 7:14; Is 9:6, 7). Cristo designava-se habitualmente "Filho do homem" (Mc 2:10; etc. ), uma expressão nunca usada por outros quando falando sobre ou com Ele. Ao usar este título, que parece ter implicações messiânicas, Jesus acentuava a Sua humanidade, referindo-se a Si mesmo como a Semente prometida de Gn 3:15; Gn 22:18; cf. Gl 3:16. Jesus raramente utilizou o título "Filho de Deus", que realça a Sua divindade (Jo 9:35-37; Jo 10:36), embora tenha várias vezes referido Deus como o Seu Pai (Mt 16:17; etc.). No entanto, o Pai tratou-O por Filho (Lc 3:22; Lc 9:35), e João Baptista (Jo 1:34) e os discípulos (Mt 14:33; Mt 16:16), "Filho de Deus". Jesus afirmava que Deus era Seu Pai de uma maneira especial, e mais tarde o Seu reconhecimento que Ele era o Filho de Deus, permitiu aos judeus garantirem a Sua condenação e morte (Lc 22:70, 71). Gabriel explicou que Jesus seria chamado Filho de Deus em virtude do Seu nascimento em Maria pelo poder do Espírito Santo (Lc 1:35; cf. Hb 1:5), e Paulo declarou que a ressurreição dos mortos O designou "Filho de Deus" em poder (Rm 1:4). Os Seus discípulos frequentemente se dirigiam a Ele como "Mestre" (Mc 4:38; Mc 9:38; etc.), e eventualmente, em reconhecimento da Sua divindade, como "Senhor" (Jo 14:5, 8; Jo 20:28). O termo "filho de David" era uma designação Messiânica popular usada por governantes e pessoas comuns (Mt 12:23; Mt 22:42; Mc 12:35; etc.) como uma expressão que revelava esperança do livramento da opressão política.
CRONOLOGIA DA VIDA DE CRISTO
As datas exactas do nascimento, ministério, e morte de Cristo não são conhecidas mas podem ser determinadas com uma precisão razoável (ver cronologia de personalidades). Com um erro de 4 ou 5 anos ao determinar o ano do nascimento de Cristo, Dionysius Exiguus, um monge Romano do séc. VI, falhou no cálculo dos anos da sua nova era Cristã. Ele colocou o nascimento de Cristo pelo menos 4 ou 5 anos tarde demais. Devido a este factor a data de nascimento deve ser 4 ou 5 a.C.. Com relativa certeza a morte de Herodes pode ser datada no inicio da primavera de 4 a.C., e nessa altura Cristo já deveria ter algumas semanas ou meses de idade (ver Mt 2). Consequentemente, o Seu nascimento pode ser datado no final do outono de 5 a.C. ou no inverno de 5/4 a.C. João Baptista começou a pregar "no décimo quinto ano do reinado de Tibério" (Lc 3:1), um curto espaço de tempo - talvez 6 meses (cf. Lc 1:24,26-31) - antes do baptismo de Jesus, a partir do qual o Seu ministério público se iniciou. Jesus tinha então aproximadamente "trinta anos de idade" (Lc 3:23) e pouco tempo depois foi dito que o Templo tinha sido "edificado em quarenta e seis anos" (Jo 2:20). Falhas no conhecimento presente tornam a coordenação precisa destas datas juntamente com a era Cristã difícil se não mesmo impossível, sendo apenas possível sugerir uma data aproximada para o início do ministério público de Cristo. Tendo em conta todos estes factores, o outono de A.D. 27 parece ser a data que mais está em consonância com estes dados. Com base apenas nos registos dos evangelhos sinópticos (Mateus, Marcos, e Lucas) pode-se concluir que o ministério de Jesus continuou por pouco mais de um ano, devido ao relato de eventos de apenas 2 Páscoas. João, no entanto, menciona 3 Páscoas (Jo 2:13,23; Jo 6:4; Jo 13:1) e uma não especificada "festa dos judeus" (Jo 5:1). O aprisionamento de João Baptista, ligado a eventos relacionados do ministério de Cristo, ajudam a determinar que esta festa desconhecida era provavelmente também uma Páscoa. Quatro Páscoas tornariam a duração do ministério de Cristo em aproximadamente 3 anos e meio.
VIDA E MINISTÉRIO PÚBLICO
1 - Da Infância à Vida Adulta.
Jesus nasceu em Belém, cidade de David, a fim de que fosse identificado mais facilmente como o filho de David, e assim o Messias das profecias do Velho Testamento (Lc 2:1-7; cf. Mq 5:2). Foi circuncidado no 8º dia (Lc 2:21), sendo a circuncisão um sinal do concerto e um voto de obediência aos seus requisitos. Jesus nasceu "debaixo da lei" de Moisés e submetido à sua jurisdição (Gl 4:4). Mais tarde José e Maria levaram Jesus ao Templo para a cerimónia da dedicação do primogénito (Lc 2:22-38, 39; conforme Lv 12:1-4). Desde os tempos antigos este ritual era seguido pelos hebreus em reconhecimento da promessa de Deus de dar o Seu primogénito para salvar o povo perdido. No caso de Jesus era um reconhecimento do acto de Deus em dar o Seu Filho ao mundo, e da dedicação do Filho à obra que vinha cumprir. Depois da visita dos magos (Mt 2:1-12), pelos quais Deus chamou à atenção dos lideres da nação judaica para o nascimento do seu filho, José e Maria brevemente se refugiaram no Egipto a fim de escapar à fúria de Herodes (Mt 2:13-18). Ao voltar à Palestina, eles foram divinamente instruídos a fixarem-se na Galileia ao invés da Judeia, provavelmente a fim de evitar o estado de anarquia que prevalecia na Judeia durante o reinado turbulento de Arquelau (Mt 2:19-23; Lc 2:39, 40). Com a idade de 12 anos um rapaz judeu deixava de ser considerado uma criança e passava a ser um jovem. Como um "filho da lei" ele tornava-se pessoalmente responsável em cumprir os requisitos da religião judaica, e esperava-se que participasse nos seus serviços sagrados e festas. De acordo com esta tradição, com a idade de 12 anos Jesus assistiu à Sua primeira Páscoa, onde pela primeira vez deu evidências de uma compreensão da Sua própria relação especial como Pai e da missão da Sua vida (Lc 2:41-50).
2 - Início do Ministério Público
O baptismo de Jesus e unção do Espírito Santo, possivelmente na altura da Festa dos Tabernáculos no outono de A.D. 27, foi para Ele um acto de consagração ao trabalho de toda a Sua vida e que marcou o inicio do Seu ministério (Mt 3:13-17; cf. At 10:38). O Pai publicamente declarou Jesus como o Seu único Filho (Mt 3:17), e João Baptista reconheceu o sinal que lhe tinha sido dado para identificar o Cordeiro de Deus (Jo 1:31-34). Após o Seu baptismo Jesus retirou-se para o deserto a fim de meditar na Sua missão. Aí o tentador O pressionou com tentações concebidas para apelar aos sentidos, ao orgulho, e ao Seu próprio sentido de missão. Antes de poder ensinar os homens Ele próprio tinha de vencer o tentador (Mt 4:1-11; cf. Hb 2:18). Mais tarde Jesus voltou ao Jordão onde João Baptista estava a pregar (Jo 1:28-34), e pouco tempo depois reuniu à sua volta um pequeno grupo de seguidores - João, André, Simão, Filipe e Natanael (Jo 1:35-51). O seu primeiro milagre , em Caná da Galileia (Jo 2:1-11), fortaleceu a sua fé n'Ele como o Messias e deu-lhes uma oportunidade de testificar da sua nova fé a outros.
Ministério na Judeia
Na purificação do Templo na altura da Páscoa na primavera seguinte, uns 6 meses depois do Seu baptismo, Jesus publicamente anunciou a Sua missão de limpar os corações dos homens da corrupção do pecado (Jo 2:13-17). Desafiado pelas autoridades do Templo devido a este acto, Ele apontou secretamente para a Sua morte na cruz como o meio pelo qual se propunha a purificar o Templo do seu corpo (Jo 2:18-22). A visita nocturna de Nicodemos, um conselheiro chefe, deu a Jesus uma oportunidade, no princípio do Seu ministério, de explicar o propósito da Sua missão a um membro do Sinédrio (Jo 3:1-21) que era receptivo. Mais tarde Nicodemos temporariamente frustrou os planos dos sacerdotes para destruir Jesus (cf. Jo 7:50-53). Deixando Jerusalém, Jesus ministrou durante um prolongado período na Judeia (Jo 3:22). As pessoas juntavam-se em grandes multidões para O ouvir, e o nível de popularidade gradualmente mudou de João para Jesus (Jo 4:1). Quando o descontentamento surgiu entre os discípulos de João devido a esta situação (Jo 3:25-26), Jesus, desejando evitar qualquer tipo de mal-entendidos, calmamente cessou o Seu trabalho e retirou-se, durante algum tempo, para a Galileia (Jo 4:1-3). No entanto, Jesus tirou partido desta interrupção no ministério da Judeia para preparar o caminho para o Seu mais tarde bem sucedido ministério em Samaria e na Galileia. Ao voltar a Jerusalém para a Páscoa de A.D. 29 Jesus curou um paralítico no tanque de Betesda no dia de Sábado, provavelmente o pior, e mais famoso, caso ali presente (Jo 5:1-15). Os lideres judeus tinham tido um ano completo para observar Jesus e avaliar a Sua mensagem, e Jesus sem dúvida operou este milagre para os levar a tomar uma decisão visível. Acusado pelos judeus de violar o Sábado, Jesus defendeu-se ao dizer: "Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também" (Jo 5:16-18). Eles tinham tido várias provas do seu Messiado: (1) Tinham ouvido, e professado aceitar, a mensagem de João Baptista - e João tinha declarado Jesus como o Filho de Deus (Jo 5:32-35; cf. Jo 1:31, 34). (2) Os muitos milagres que Jesus tinha realizado durante o Seu ministério na Judeia (Jo 2:23), e particularmente a cura do homem paralítico nesse mesmo Sábado, testificavam a Sua afirmação (Jo 5:36). O próprio facto de que Ele estava a fazer as obras de Seu Pai (Jo 5:36; cf. Jo 5:17) testificavam que Ele tinha vindo do Pai. (3) O próprio Pai tinha declarado Jesus como sendo Seu Filho (Jo 5:37, 38). (4) A prova suprema do Messiado de Jesus encontrava-se nos escritos de Moisés que eles professavam aceitar e que seria o seu juiz caso O rejeitassem (Jo 5:39-47).
Os sacerdotes e juizes certamente teriam assassinado Jesus mesmo se o tivessem ousado, mas o sentimento popular era muito forte a Seu favor (cf. Jo 5:16, 18). Eles, no entanto, rejeitaram as Suas alegações e ficaram determinados a tirar a Sua vida numa altura futura (Jo 5:18). A partir daquela altura os autores dos Evangelhos frequentemente mencionavam espiões serem enviados para relatar tudo o que Jesus dizia e fazia, demonstrando que estes sacerdotes e governantes estavam a tentar construir um caso contra Ele (cf. Lc 11:54; Lc 20:20; etc.). Também, nesta altura, Herodes Antipas prendeu João Baptista (Lc 3:19, 20). Estes 2 eventos - a rejeição do Sinédrio e a prisão de João Baptista - marcam o final do ministério na Judeia (Mt 4:12; cf. Jo 7:1). Para evitar conflitos desnecessários com os professores de Jerusalém, Jesus a partir dessa altura restringiu o Seu trabalho principalmente à região da Galileia e, de facto, não voltou a Jerusalém até a Festa dos Tabernáculos um ano e meio depois.
Ministério na Galileia
Os galileus eram menos sofisticados e menos dominados pelos seu lideres do que os judeus da Judeia, e as suas mentes estavam assim mais abertas a receber a verdade. Durante o ministério na Galileia o entusiasmo era tão grande que Jesus era, algumas vezes, obrigado a esconder-Se a fim de evitar que as autoridades romanas tivessem motivos para temer uma insurreição. Por algum tempo parecia que os galileus iam receber Jesus como o Messias. Jesus iniciou o seu trabalho na Galileia em Nazaré, cujas pessoas O conheciam melhor e deveriam estar melhor preparadas para o receber como o Messias (Lc 4:16-30). Na sinagoga no dia de Sábado Jesus explicou-lhes a natureza e o propósito da Sua missão, mas eles recusaram-se a aceitá-Lo e se propuseram a tirar-Lhe a vida.
Abandonando Nazaré, Jesus fez de Cafarnaum o centro da Sua obra na Galileia (Mt 4:13-17). Perto do mar uma manhã Jesus chamou Pedro e André, Tiago e João, para se unirem a Ele como colaboradores e O seguirem a partir desse momento como discípulos a tempo inteiro (Lc 5:1-11; cf. Mt 4:18-22). A popularidade de Jesus rapidamente subiu a um nível que Jesus se sentiu compelido a deixar Cafarnaum por algum tempo e trabalhar noutro local (Mc 1:28, 33, 37, 38). Então Jesus iniciou a Sua primeira viagem pelas cidades e vilas da Galileia, proclamando que o "Reino de Deus" estava "próximo" (Mc 1:14, 15; Lc 4:31, 43). Ao voltar a Cafarnaum, Ele curou o paralítico que foi descido do telhado (Mc 2:1-12). Presente nessa altura para testemunhar o milagre estava uma delegação de "Fariseus e doutores da lei" de todas as partes da Judeia e da Galileia e também representantes das autoridades de Jerusalém (Lc 5:17) que tinham vindo investigar e interferir na Sua obra na Galileia. Ao perdoar e curar o paralítico Jesus deu-lhes provas irrefutáveis que era o poder divino que estava a operar, e que a Sua autoridade era divina (Jc 5:18-24). O fracasso das tentativas de descreditar Jesus era evidenciado pela cada vez maior popularidade que marcava o Seu trabalho (cf. Mc 3:7>>, 8).
Durante o intervalo entre a primeira e a segunda viagem pela Galileia, Jesus ordenou 12 dos seus seguidores para seres apóstolos (Mc 3:13-19). No mesmo dia (ver Lc 6:13-20) Ele discursou o Sermão da Montanha, que era destinado principalmente aos Seus discípulos, mas dado a ouvir a uma grande multidão (Mt 5 a Mt 7). Neste sermão, que pode ser considerado como o Seu discurso inaugural como Rei do reino da graça divina e como o passaporte para o Seu reino, Jesus explanou os seus princípios fundamentais. Pouco tempo depois, Jesus partiu na Sua 2º viagem pela Galileia (Lc 8:1-3), da qual o relatório é mais detalhado do que qualquer uma das outras. No seu decorrer Jesus demonstrou o poder do Seu reino e o seu valor para os homens. Começou em (Lc 7:11-17) e terminou em (Mc 5:21-43) com demonstrações de poder sobre a morte. Jesus também demonstrou o Seu poder sobre a natureza (Mt 8:23-27) e sobre demónios (Mt 12:22-45; Mc 5:1-20). Como o Rei do reino da graça divina, Jesus podia libertar os homens do medo da morte, o medo dos elementos da natureza, e do medo de demónios - que sumarizava os medos populares daquela época.
No decurso desta viagem Jesus deu o Seu sermão a partir do mar (Mt 13:1-53), numa série de parábolas demonstrando os mesmos princípios que tinha ensinado de uma forma mais formal no Sermão da Montanha. Na 3ª viagem pela Galileia Jesus enviou os Doze, dois a dois, a fim de ganhar experiência em evangelismo pessoal (Mt 9:36 a Mt 11:1). Na sua ausência , juntamente com outros discípulos, Ele revisitou Nazaré, onde os seus concidadãos O rejeitaram uma segunda vez (Mc 6:1-6). Esta viagem terminou aproximadamente no tempo da Páscoa na primavera de A.D. 30. A prova de poder divino no milagre dos pães e dos peixes (Mc 6:30-44) foi aceite pelos 5.000 homens presentes como uma evidência indiscutível de que o há muito aguardado Salvador estava entre eles. Aqui estava um homem que podia abastecer exércitos inteiros com comida, que podia curar soldados feridos e ressuscitar os mortos, e que podia conquistar as nações, restaurar o domínio para Israel, e tornar a Judeia no Paraíso terrestre predito pelas profecias antigas. Eles tentaram coroá-Lo, mas Jesus rejeitou (Jo 6:14, 15). Este foi o ponto de viragem do Seu ministério. Após uma noite tempestuosa no mar (Mt 14:22-36) Jesus retornou a Cafarnaum, onde deu o sermão sobre o Pão da Vida (Jo 6:25 a Jo 7:1). O povo que tinha idealizado Jesus como o governante de um reino terrestre compreendeu agora que o Seu era um reino espiritual, e a maioria "voltou atrás e não mais andou com Ele" (Jo 6:66). A opinião pública voltou-se então contra Jesus na Galileia assim como tinha sido na Judeia um ano antes.
5 - Retirada
Jesus nesta altura descontinuou a Sua obra pública para o povo da Galileia. Rejeitado pelos lideres e pelo povo em geral, Ele chegou à conclusão que o Seu trabalho estava rapidamente a chegar ao seu termo. Perante Ele desenhavam-se os contornos das cenas do Seu sofrimento e morte, mas mesmo isso os Seus discípulos não conseguiam compreender. Tal como a generalidade do povo, eles ainda tinham a concepção do Seu reino como sendo um domínio terrestre. Repetidas vezes Jesus discutiu o Seu Messiado e missão com eles numa tentativa de os preparar para o grande desapontamento que eles estavam prestes a experimentar. Em Cesareia de Filipo (Mt 16:13-28), no monte da transfiguração (Mt 17:1-13), e enquanto se dirigiam até lá (Mt 17:22, 23), Ele lhes explicou que como Messias tinha de sofrer e morrer. Também, durante este período, Jesus retirou-se para as regiões não judaicas da Fenícia (Mt 15:21-28), Cesareia de Filipo (Mt 16:13-28), e Decápolis (Mc 7:31 a Mc 8:10), com a finalidade de despertar nos Seus discípulos um sentido de responsabilidade pelos pagãos. A confissão de fé em Cesareia de Filipo (Mt 16:13-20) marcou um importante ponto de viragem no relacionamento dos discípulos com Jesus. A compreensão que eles tinham da Sua missão tinha crescido durante o tempo da sua associação com Ele. Agora, pela primeira vez deram sinais de uma compreensão mais madura e de um apreço por essa missão.
6 - Ministério em Samaria e Pereia
No outono desse ano Jesus, com os seus discípulos, assistiu à Festa dos Tabernáculos (Jo 7:2-13). Esta foi a Sua primeira visita a Jerusalém desde a cura do paralítico no tanque de Betesda e da Sua rejeição pelo Sinédrio 18 meses antes. A questão do Messiado de Cristo estava agora patente na mente das pessoas, que sabiam também da conspiração contra a Sua vida (Jo 7:25-31). Havia uma divisão de opinião bem definida entre os que achavam que Jesus devia ser aceite como o Messias ou condenado à morte (Jo 7:40-44). Quando uma tentativa abortada foi feita para prender Jesus, Nicodemos silenciou os conpiradores (Jo 7:45-53).Outra tentativa foi feita para Lhe preparar uma cilada (Jo 8:3-11). Quando Jesus ensinava no Templo as autoridades judaicas novamente O desafiaram, e Ele em resposta abertamente referiu-se a Deus como Seu Pai e se declarou ser o Enviado de Deus - que resultou na pretensão deles em o apedrejar ali mesmo (Jo 8:12-59). No entanto, Ele escapou (Jo 8:59) e aparentemente voltou brevemente à Galileia antes de partir daí para a Sua última viagem para Jerusalém (cf. Lc 9:51-56).
Nos meses seguintes Jesus trabalhou em Samaria e na Pereia, e durante este tempo enviou os Setenta a realizar a sua missão (Lc 10:1-24). Pouco se sabe acerca da rota que Jesus tomou, mas os relatos de Lucas mencionam as parábolas contadas e as experiências vividas durante este período (Lc 9:51 a Lc 18:34). Jesus procurou nessa altura atrair a atenção pública e mandou mensageiros adiante para anunciar a Sua vinda (Lc 9:52; Lc 10:1). Ele estava a avançar para o cenário do Seu grande sacrifício, e a atenção do povo tinha de ser dirigida para Ele. Durante o Seu ministério na Pereia a multidão mais uma vez se aglomerou ao Seu redor como nos primeiros dias do Seu ministério na Galileia (ver Lc 12:1). 3 meses antes da Páscoa Ele dirigiu-se a Jerusalém para assistir à Festa da Dedicação (Jo 10:22). Mais uma vez, as autoridades O acossaram no Templo, exigindo, "Se tu és o Cristo, dize-no-lo abertamente." (Jo 10:24). Após uma breve discussão os judeus uma vez mais pegaram em pedras para O apedrejar por se fazer passar por Deus (Jo 10:25-33). Pouco tempo depois procuraram prendê-lo, mas mais uma vez Ele escapou das suas mãos e voltou à Pereia (Jo 10:39, 40). A morte de Lázaro poucas semanas antes da crucificação trouxe Jesus de volta brevemente à proximidade de Jerusalém para o Seu supremo milagre, que foi efectuado na presença de um número de líderes judeus e que providenciou mais uma vez um prova irrefutável que os sacerdotes não podiam interpretar mal ou negar (ver Jo 11:1-44). Este milagre atestou o selo de Deus ao trabalho de Jesus como Messias, mas ao ser relatado aos líderes em Jerusalém (Jo 11:45, 46), eles determinaram afastar Jesus do caminho na primeira oportunidade que tivessem (Jo 11:47, 53). Esta prova de poder sobre a morte era a prova suprema de que na pessoa de Jesus, Deus tinha, de facto, enviado o Seu Filho ao mundo para a salvação dos homens do pecado e da sua pena, a morte. Os saduceus, que negavam a vida depois da morte, estavam agora indiscutivelmente alarmados, e unidos com os fariseus numa determinação firme para silenciar Jesus (cf. Jo 11:47). Sem o desejo de apressar a crise antes da altura certa, Jesus retirou-se mais uma vez de Jerusalém durante algum tempo (Jo 11:54).
7 - Ministério Final em Jerusalém
Poucas semanas após a ressurreição de Lázaro, Jesus mais uma vez se dirigiu a Jerusalém. Descansando em Betânia no Sábado (ver Jo 12:1), Ele foi recebido na casa de Simão (Mt 26:6-13; cf. Lc 7:36-50). Aproximadamente nessa altura Judas foi ao palácio do sumo-sacerdote com uma oferta para lhes entregar Jesus (Mt 26:14, 15). No Domingo Jesus entrou triunfalmente em Jerusalém, manifestando publicamente ser o Messias-Rei (Mt 21:1-11). A alegria das pessoas que tinham vindo a Jerusalém para assistir à Páscoa foi estimulada até ao pico mais alto em que O aclamaram como rei. Os discípulos de Jesus sem dúvida tomaram a Sua aceitação desta homenagem como prova de que as suas esperanças estavam prestes a ser cumpridas, e a multidão acreditava que a hora da sua emancipação dos romanos estava próxima. Jesus compreendeu que esta atitude o levaria à cruz, mas era Seu propósito dessa maneira chamar publicamente a atenção de todos para o sacrifício que estava prestes a cometer. Na segunda-feira Ele limpou o Templo uma segunda vez (Mt 21:12-16), assim repetindo no final do seu ministério o mesmo acto pelo qual ele tinha iniciado o Seu trabalho 3 anos antes. Esta atitude constituiu um desafio directo à autoridade dos sacerdotes e governantes. Quando eles contestaram o Seu direito a agir daquela forma - "Com que autoridade fazes tu estas coisas?" (Mt 21:23) - Jesus respondeu de uma forma tal que revelou toda a sua incompetência em avaliar as Suas credenciais como Messias (Mt 21:24-27). Através de uma série de parábolas (Mt 21: 28 a Mt 22:14) Ele descreveu a direcção que os lideres Judeus estavam a seguir ao rejeitarem-No como o Messias, e nas Suas respostas a uma série de questões que eles lhes colocaram (Mt 22:15-46) refutou os Seus críticos de uma forma tal que nenhum deles ousou questioná-Lo novamente (Mt 21:46).
Após publicamente ter exposto o carácter corrupto dos escribas e dos fariseus, Jesus afastou-se do Templo para sempre (Mt 23), declarando, "Eis aí abandonada vos é a vossa casa" (Mt 23:38), uma vez que apenas no dia anterior Ele se tinha referido ao Templo como a "minha casa" (Mt 21:13). Com esta declaração Jesus deserdou a nação judaica do concerto que a ligava a Deus. Ele tomou o "reino de Deus" da posse dos judeus a fim de o poder dar a "um povo que dê os seus frutos" (Mt 21:43). Nessa noite Jesus retirou-se juntamente com 4 dos seus discípulos (Mc 13:3) para o Monte das Oliveiras, onde sublinhou o que se iria passar antes do estabelecimento do Seu reino visível na terra (Mt 24; Mt 25). A quarta-feira da Semana da Paixão foi passada por Jesus em privacidade com os Seus discípulos. Na quinta-feira à noite Ele celebrou a Páscoa com eles, ao mesmo tempo instituindo a ordenança da Ceia do Senhor (Lc 22:14-30; Mt 26:26-29; Jo 13:1-20). Depois da ceia Ele procurou aconselhá-los activamente em relação ao futuro e à Sua eventual volta (Jo 14 a Jo 16). Assim que Ele entrou no Jardim do Getsémani o peso dos pecados do mundo caíram sobre Ele (Mt 26:37) e aparentemente estava-Lhe vedado o acesso à luz da presença do Pai, experimentando o resultado do pecado que é a eterna separação de Deus. Torturado pelo medo de que Ele podia ser separado para sempre do amor do Pai, que na Sua humanidade Ele podia não suportar o sofrimento que se avizinhava, e de que seria rejeitado por aqueles que tinha vindo salvar, Ele foi tentado a abandonar a Sua missão e deixar a raça humana sofrer as consequências (cf. Mt 26:39, 42). No entanto Ele bebeu a taça do sofrimento até a ultima gota. Na altura em que Ele desfalecia, recebendo o sofrimento da morte para cada homem, um anjo vindo do céu O fortaleceu a fim de suportar as horas de tortura que se aproximavam (Mt 26:30-56; Lc 22:43).
Nessa noite Jesus foi preso, e na manhã seguinte Ele apareceu primeiro perante as autoridades (Jo18:13-24; Mt 26:57-75; Lc 22:66-71), e mais tarde perante Pilatos (Jo 18:28 a 19:6) e perante Herodes (Lc 23:6-12). Jesus foi condenado à morte pelos judeus, e a sentença recebeu a relutante ratificação do procurador romano. Nesse mesmo dia Jesus foi conduzido para ser crucificado (Jo 19:17-37). Pela Sua morte na cruz Jesus pagou o preço do pecado e sustentou a justiça e misericórdia de Deus. Aos pés da cruz o egoísmo e ódio do ser criado que aspirou ser igual a Deus mas que ignorou Deus ao ponto de matar o Filho de Deus, esteve face a face com o amor altruísta do Criador, que se interessou tanto pelos seres que tinha criado que tomou a natureza de um escravo e morreu a morte de um criminoso a fim de os salvar da sua maldade (ver Jo 3:16). A cruz demonstrou que Deus podia ser ao mesmo tempo misericordioso e justo quando perdoou aos homens os seus pecados (cf. Rm 3:21-26). A morte de Jesus na cruz ocorreu sensivelmente na altura do sacrifício da tarde na sexta-feira, e a Sua ressurreição ocorreu no domingo seguinte de manhã (Mt 27:45-56; Mt 28:1-15). Depois da sua ressurreição Jesus tardou na terra durante algum tempo a fim de que os Seus discípulos se pudessem familiarizar com Ele como um Ser glorificado. As Suas aparições (Lc 24:13-45; Jo 20:19-21, 25; etc.), autentificavam a ressurreição. Quarenta dias depois Ele ascendeu ao Pai, assim terminando o seu ministério terrestre (Lc 24:50-53). "Eu subo para meu Pai e vosso Pai", foram as Suas palavras (Jo 20:17). A sua ordem antes da partida era a de que os Seus seguidores proclamassem as boas novas do evangelho a todo o mundo (Mt 28:19, 20). A certeza de que Jesus tinha realmente saído do túmulo e tinha ascendido ao Pai (Lc 24:50-53) deu um poder dinâmico ao evangelho à medida que os apóstolos o proclamavam a todo o mundo conhecido na sua geração (ver At 4:10; 2Pe 1:16-18; 1Jo1:1-3).

JESUS


1.) Um cristão judeu com o sobrenome Justo (Cl 4:11);

2.) Josué, filho de Num (At 7:45; Hb 4:8).

JESUA


1.) Josué, filho de Num (Ne 8:17);

2.) Chefe da nona ordem sacerdotal (Ed 2:36; 1Cr 24:11);

3.) Filho de Cadmiel (Ne 12:24);

4.) Filho de Jeozadaque e sumo sacerdote dos Judeus no tempo de Zorobabel (Ne 7:7; Ne 12:1, 7, 10, 26); também chamado Josué (Ag 1:1, 12; Ag 2:2, 4;Zc 3:1, 3, 6, 8, 9);

5.) Um levita nomeado por Ezequias, para distribuir as ofertas pelas cidades sacerdotais (2Cr 31:15);

6.) Um levita que ajudou nas reformas no tempo de Neemias (Ed 8:7; Ed 9:4, 5);

7.) Um levita (Ed 8:33).

JESSÉ - Firme ou um presente.

Filho de Obede, o filho de Boaz e Rute (Rt 4:17, 22; Mt 1:5, 6; Lc 3:32). Teve oito filhos, sendo David o mais novo (1Sm 17:12. A frase “tronco de Jessé” é usada para a família de David (Is 11:1) e “a raiz de Jessé” refere-se ao Messias (Is 11:1). Jessé era, aparentemente, um homem rico, ocupando uma certa posição em Belém (1Sm 17:17, 18, 20; Sl 78:71). A última referência que lhe é feita é quando David procura asilo para ele junto do rei de Moabe (1Sm 22:3).

JESER - Rectidão.


O primeiro dos três filhos de Calebe e Azuba (1Cr 2:18).

JESEBEABE - Lugar do seu pai.


O chefe da 14º divisão de sacerdotes (1Cr 24:13).

JESARELA - Justo para com Deus.


O chefe da sétima divisão dos músicos levitas (1Cr 25:14).

JESAÍAS - Salvação de Jeová.

1.) Um levita coatita, pai de Jorão, da família de Eliezer (1Cr 26:25); também chamado Issijá (1Cr 24:21);
2.) Um levita da família de Merari (Ed 8:19);
3.) Um dos três filhos de Hananias (1Cr 3:21);
4.) Filho de Atália (Ed 8:7);
5.) Um dos filhos de Jedutum (1Cr 25:3, 15).
JERUSA - Possessão ou possuída; i.e., “por um marido”.

Mulher de Uzias e mãe do rei Jotão (2Rs 15:33).
JERUBESETE - Aquele que contende com a vergonha; i.e. ídolo.

Sobrenome dado também a Gideão (2Sm 11:21).

JERUBAAL - Aquele que contende com Baal; ou, permite que Baal pleiteie.


Sobrenome de Gideão; um nome que lhe foi dado, por ele ter destruído o altar de Baal (Jz 6:32; Jz 7:1; Jz 8:29; 1Sm 12:11).

JEROBOÃO - Crescimento do povo.


1.) JEROBOÃO - Filho de Nebate (1Rs 11:26-39), um “efrateu”. Primeiro rei das dez tribos, sobre quem reinou durante 22 anos (976-945 a.C.). Era filho de uma viúva chamada Zeruá e ainda jovem foi promovido, por Salomão, a chefe superintendente dos grupos de trabalhos forçados. Influenciado pelas palavras do profeta Aías, começou a conspirar com o fim de se tornar rei das dez tribos; mas, ao ser descoberto, fugiu para o Egipto (1Rs 11:29-40), onde permaneceu durante algum tempo sob a protecção de Sisaque I. Com a morte de Salomão, as dez tribos revoltaram-se e convidaram-no a tornar-se seu rei. O comportamento de Reoboão favoreceu os desígnios de Jeroboão e ele foi, assim, proclamado “rei de Israel” (1Rs 12:1-20). Reconstruiu e fortificou Siquém, passando a ser a capital do seu reino. Ele logo adoptou meios para perpetuar a divisão entre as duas partes do reino e erigiu em Dã e Betel, as duas extremidades do seu reino, “bezerros de ouro”, que ele estabeleceu como símbolos de Jeová, ordenando que o povo não mais fosse adorar em Jerusalém, mas trouxesse as suas ofertas aos altares que ele erigira. Assim se distinguiu como o homem “que fez com que Israel pecasse”. Esta política foi seguida por todos os reis de Israel que lhe seguiram.
Enquanto oferecia incenso em Betel, um profeta de Judá apareceu perante ele com uma mensagem de aviso da parte do Senhor. Tentando prender o profeta por causa das suas corajosas palavras de desafio, a sua mão “secou” e o altar perante o qual ele estava, fendeu-se de alto a baixo. A seu pedido, a sua “mão foi curada” (1Rs 13:1-6, 9; comp. 2Rs 23:15); mas o milagre não criou nele uma impressão permanente. O seu reino estava constantemente em guerra com a casa de Judá. Morreu pouco tempo depois do seu filho Abias (1Rs 14:1-18).

2.) Jeroboão II - filho e sucessor de Jeoás. Foi o 14º rei de Israel, sobre o qual reinou durante 41 anos, entre 825 e 784 a.C. (2Rs 14:23). Seguiu o exemplo do primeiro Jeroboão, ao manter a adoração aos bezerros de ouro (2Rs 14:24). O seu reinado foi contemporâneo dos de Amazias (2Rs 14:23) e Uzias (2Rs 15:1), reis de Judá. Saiu vitorioso perante os sírios (2Rs 13:4; 2Rs 14:26, 27) e estendeu Israel até aos seus anteriores limites, “desde a entrada de Hamate, até ao mar da planície” (2Rs 14:25; Am 6:14). O seu reinado de 41 anos foi o mais próspero que Israel conheceu. Com toda esta prosperidade exterior, contudo, a iniquidade prevaleceu no país (Am 2:6-8; Am 4:1; Am 6:6; Os 12-14). Os profetas Oséias (Os 1:1); Joel (Jo 3:16; Am 1:1, 2) e Jonas (2Rs 14:25) viveram durante o seu reinado. Ele morreu e foi sepultado com os seus antepassados (2Rs 14:29). Sucedeu-lhe o seu filho Zacarias.
O seu nome aparece, na Escritura, somente em 2Rs 13:13; 2Rs 14:16, 23, 27, 28, 29; 2Rs 15:1, 8; 1Cr 5:17; Os 1:1; Am 1:1; Am 7;9, 10, 11. Noutras passagens, o nome que aparece, refere-se a Jeroboão, filho de Nebate.
JEROÃO - Estimado; aquele que encontra misericórdia.

1.) Um dos que ajudou a colocar Josias no trono (2Cr 23:1);

2.) Um benjamita (1Cr 12:7);

3.) Um benjamita (1Cr 9:8);

4.) Um sacerdote (1Cr 9:12), provavelmente o mesmo que é mencionado em Ne 11:12;

5.) Pai de Azarel, o “capitão” da tribo de Dã ( 1Cr 27:22);

JERIMOTE - "Monte".


1.) Um dos filhos de David (2Cr 11:18);

2.) Chefe em Naftali (1Cr 27:19);

3.) Um dos filhos de Belá (1Cr 7:7);

4.) Um levita de entre os fiscais das ofertas do templo (2Cr 31:13), no reinado de Ezequias;

5.) Um levita merarita (1Cr 24:30);

6.) Um fundibulário benjamita que se juntou a David em Ziclague (1Cr 12:5);

7.) Um músico levita sob as ordens de Hemã, seu pai (1Cr 25:4).

JEREMIAS - Elevado ou nomeado por Jeová.


1.) Um fundibulário benjamita que se juntou a David em Ziclague (1Cr 12:4);

2.) Um gadita que se juntou a David no deserto (1Cr 12:10);

3.) Um guerreiro gadita (1Cr 12:13);

4.) Um dos chefes da tribo de Manassés a Este do Jordão (1Cr 5:24);

5.) Um dos “profetas maiores” do Velho Testamento, filho de Hilquias, um sacerdote de Anatote (Jr 1:1; Jr 32:6). Foi chamado para o ministério profético quando ainda era novo (Jr 1:6), no 13º ano de Josias (628 a.C.). Deixou a sua cidade natal e foi viver para Jerusalém, onde ajudou imenso Josias na sua obra de reforma (2Rs 23:1-25). A morte deste pio rei foi chorada pelo profeta como uma calamidade nacional (2Cr 35:25).
Durante os três anos de reinado de Joacaz, não encontramos qualquer referência a Jeremias mas no início do reinado de Jeoiaquim, a inimizade do povo para com ele foi notada através de uma amarga perseguição que lhe fizeram e ele foi, aparentemente, preso (Jr 16:5). No quarto ano de Jeoiaquim, foi-lhe ordenado que escrevesse as profecias que lhe tinham sido dadas e que as lesse no dia do jejum. Isto foi feito por Baruque, o criado que estava ao seu serviço, produzindo grande excitação. O rolo foi lido perante o rei. Imprudentemente, ele agarrou no rolo, cortou-o em pedaços, deitou-o para o fogo e ordenou que Baruque e Jeremias fossem presos. Jeremias arranjou outro rolo e nele escreveu tudo o que estava no rolo que o rei destruíra e “muitas palavras semelhantes” se acrescentaram (Jr 36:32).
Ele permaneceu em Jerusalém, proferindo, por vezes, palavras de aviso mas que não surtiram qualquer efeito. Esteve lá quando Nabucodonozor sitiou a cidade (Jr 37:4, 5) em 589 a.C. O rumor de que os egípcios se aproximavam com o fim de ajudarem os judeus fez com que os caldeus se retirassem e voltassem ao seu país. Isto deu-se, contudo, durante somente algum tempo. O profeta, como resposta à sua oração, recebeu uma mensagem de Deus, anunciando que os caldeus voltariam novamente e tomariam a cidade, queimando-a (Jr 37:7, 8). Os príncipes, enraivecidos por causa de tal mensagem transmitida por Jeremias, encerraram-no na prisão (Jr 37:15-38:13). Ainda lá se encontrava quando a cidade foi tomada (588 a.C.). Os caldeus libertaram-no e mostraram-se bondosos para com ele, permitindo-lhe que escolhesse um lugar para viver. Jeremias foi para Mizpá com Gedalias, que fora feito governador da Judeia. Joaná sucedeu a Gedalias e, tendo-se recusado a ouvir os conselhos do profeta, desceu ao Egipto, levando Jeremias e Baruque consigo (Jr 43:6). Foi ali que, provavelmente, o profeta passou o resto dos seus dias, tentando, em vão, levar o povo de volta para Deus, contra quem, há muito, se tinham revoltado (44). Viveu até ao reinado de Evil-Merodaque, filho de Nabucodonozor e deve ter morrido com cerca de noventa anos. Não existe qualquer registo autêntico da sua morte. Deve ter morrido em Tapanes ou, de acordo com a tradição, terá ido para a Babilónia com o exército de Nabucodonozor; mas nada disso é certo;

6.) Pai de Hamutal (2Rs 23:31). A mulher de Josias.

JERAMEEL - Aquele que ama a Deus.


1.) Filho de Hameleque (Jr 36:26);

2.) Filho de Cis, um levita (1Cr 24:29);

3.) Filho de Hezrom e irmão de Caleb (1Cr 2:9, 25, 26, etc.).

JEOZADAQUE

Justificado por Jeová. Filho do sumo sacerdote Seraías, no tempo do exílio babilónico (1Cr 6:14, 15). Foi levado cativo por Nabucodonozor e morreu provavelmente em Babilónia. Era pai de Josué, que voltou com Zorobabel.

JEOZABADE - Dado por Jeová.


1.) Filho de Somer. Um dos dois conspiradores que mataram Joás, na cidade de Milo, em Jerusalém (2Rs 12:21);

2.) Filho de Obede-Edom (1Cr 26:4), um dos levitas porteiros.

JEOSAFÁ - Julgado por Jeová.


1.) Filho de Ninsi e pai de Jeú, rei de Israel (2Rs 9:2, 14);

2.) Filho de Ailude, “cronista” ou analista no tempo de David e Salomão (2Sm 8:16); um oficial de alta posição do Estado - chanceler ou vizir do reino;

3.) Um dos sacerdotes que acompanhou a remoção da arca para Jerusalém (1Cr 15:24);

4.) O fornecedor de Salomão em Issacar (1Rs 4:17);

5.) Um dos guarda-costas de David (1Cr 11:43).

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

JEOSABEATE - Promessa de Jeová.

Filha de Jorão, rei de Israel. Era a única princesa da casa real, tendo-se casado com o sumo sacerdote Joiada (2Cr 22:11).

JEORÃO


Filho e sucessor de Jeosafá no trono de Judá (2Rs 8.24).

JEOIARIBE - Jeová defende.


Um sacerdote de Jerusalém, chefe de uma das turmas de sacerdotes (1Cr 9:10; 1Cr 24:7). A sua “turma” veio da Babilónia, após o exílio (Ed 2:36-39; Ne 7:39-42).

JEOIAQUIM

Aquele que Deus estabeleceu. Segundo filho de Josias e 18º rei de Judá, reino que ele governou durante 11 anos (610-599 a.C.). O seu nome original era Eliaquim.
Quando o seu pai morreu, o seu irmão mais novo Jeoacaz (Salum, Jr 22:11), que favoreceu os caldeus contra os egípcios, foi feito rei pelo povo. Mas o rei do Egipto, Faraó-Neco, invadiu o país e depôs Jeoacaz (2Rs 23:33, 34; Jr 22:10-12), colocando Eliaquim no trono, em seu lugar e mudando-lhe o nome para Jeoiaquim.
Depois disso, o rei do Egipto não mais tomou parte da política judaica, tendo sido derrotado pelos caldeus em Carquemis (2Rs 24:7; Jr 46:2). A Palestina foi invadida e conquistada por Nabucodonozor. Jeoiaquim foi feito prisioneiro e levado cativo para Babilónia (2Cr 36:6, 7). Foi nesta altura que Daniel e os seus três companheiros foram levados cativos para a Babilónia (Dn 1:1, 2). Nabucodonozor voltou a colocar Jeoiaquim no trono mas tratou-o como um rei vassalo. Um ano depois, Jeremias conseguiu que as suas profecias fossem lidas por Baruque no pátio do templo. Jeoiaquim, ouvindo isto, quis que elas fossem também lidas no palácio real perante ele. As palavras desagradaram-lhe e, tomando o rolo das mãos de Baruque, cortou-o em pedaços, atirando-o para o fogo (Jr 36:23). Durante o seu desastroso reinado, voltou-se à idolatria e corrupção dos dias de Manassés.
Após três anos de sujeição a Babilónia, Jeoiaquim revoltou-se contra Nabucodonozor (2Rs 24:1), esperando tornar-se independente. Mas este enviou as tropas dos caldeus, dos sírios e dos amonitas (2Rs 24:2), a fim de castigar o seu rebelde vassalo. Eles atormentaram cruelmente todo o país (comp. Jr 49:1-6). O rei teve uma morte violenta e o seu corpo foi atirado por sobre o muro de Jerusalém, a fim de convencer o exército sitiado de que ele estava morto, após o que foi levado e sepultado fora dos portões de Jerusalém, “numa sepultura de jumento”, em 599 a.C. (Jr 22:18, 19; Jr 36:30). Nabucodonozor colocou o seu filho Joaquim no trono, desejando manter, ainda, o reino de Judá como um tributário seu.

JEOÁS - Aquele a quem Deus concedeu.


O 13º rei d reino do Norte (se Tibni for considerado). Jeoás, também chamado Joás sucedeu ao seu pai Joacaz como o 3º rei da dinastia de Jeú e governou durante 16 anos (c. 798-782 a.C.). Manteve o culto do bezerro de Jeroboão, mas foi um admirador de Eliseu de quem recebeu a promessa de que derrotaria dos arameus (2Rs 13:10-19). Foi um guerreiro de sucesso e nas suas 3 campanhas contra Ben-Hadade III recuperou os territórios da transjordânia que o seu pai Joacaz tinha perdido para Hazael (2Rs 13:25). As suas relações com o reino de Judá parecem ter sido cordiais durante os primeiros anos, já que, quando Amasias de Judá preparou uma campanha contra os Edomitas, Jeoás concedeu uma força armada para combater ao serviço do rei de Judá. A conselho de um profeta, Amasias recusou a ajuda dos soldados israelitas que, ficando ofendidos, em retaliação causaram destruição no Norte do reino de Judá. Após a guerra com os edomitas, Amasias declarou guerra a Jeoás devido aos estragos efectuados pelos soldados de Israel em Judá. Jeoás ficou bastante triste devido a este facto e entrou em guerra com Judá com grande relutância. Na batalha de Bete-semes, Amasias foi derrotado e Jeoás espoliou Jerusalém e derrubou cerca de 400 côvados das muralhas da cidade antes de se retirar com o seu espólio e cativos (2Rs 14:11-14; 2Cr 25:20-24).
Jeoás foi sepultado nos túmulos reais em Samaria (2Rs 14:16)

JEOADIM - Jeová, seu ornamento.

Mulher do rei Jeoás e mãe do rei Amasias (2Rs 14:2).

JEOACAZ - Jeová, o seu sustentáculo, ou aquele a quem Jeová sustém.


1.) Filho e sucessor de Jeú, rei de Israel (2Rs 10:35). Reinou durante 17 anos e seguiu os caminhos do mal da casa de Jeroboão. Os sírios, sob os comandos de Hazael e Bene-Hadade, prevaleceram sobre ele mas foram, com o tempo, afugentados pelo seu filho Jeoás (2Rs 13:1-9, 25);

2.) O filho mais novo de Jeorão, rei de Judá (2Cr 21:17; 2Cr 22:1, 6, 8, 9). Geralmente denominado por Acazias;

3.) Quarto filho de Josias, geralmente chamado Salum (1Cr 3:15). Sucedeu a seu pai no trono e reinou sobre Judá durante três meses (2Rs 23:31, 34). Andou nos caminhos idólatras dos seus antecessores (2Rs 23:32), foi deposto por Faraó-Neco e levado prisioneiro para o Egipto, onde morreu em cativeiro (2Rs 23:33, 34; Jr 22:10-12; 2Cr 36:1-4).

JEMIMA - Pomba.


A filha mais velha de Jó, nascida após o seu período de provação (Jb 42:14)

JEIZQUIAS - Jeová fortalece.


Um dos chefes de Efraim (2Cr 28:12).

JEIEL - Aquele que pertence a Deus.


1.) Um dos levitas da família de Hemã, que ajudou Ezequias no seu trabalho de reforma (1Cr 29:14);

2.) Um dos chefes levitas que fez uma oferta para a restauração da Páscoa, por Josias (2Cr 35:9);

3.) O segundo dos seis filhos de Jeosafat (2Cr 21:2);

4.) Um chefe rubenita (1Cr 5:7);

5.) Pai de Obadias (Ed 8:9);

6.) Um dos “filhos” de Elão ( Ed 10:26);

7.) Um dos levitas que tomou parte no agradecimento a Deus pela remoção da arca para Jerusalém (1Cr 16:5);

8.) “Um príncipe” e “maioral da casa de Deus” que contribuiu com liberalidade para os sacrifícios da páscoa, no reinado de Josias (2Cr 35:8);

9.) Um levita dos filhos de Asafe (2Cr 29:13);

10.) Descendente de Benjamim (1Cr 9:35; 1Cr 8:29);

11.) Um escriba (2Cr 26:11);

12.) Um dos guardas de David (1Cr 11:44);

13.) Pai de Gibeão (1Cr 9:35);

14.) Um hacmonita, tutor na família de David, mais para o fim do seu reinado (1Cr 27;32);

15.) Um dos levitas “da segunda ordem”, nomeado para dirigir a música na altura em que a arca deveria ser levada para Jerusalém ( 1Cr 15:18, 20).

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

JEFTÁ - Aquele a quem Deus liberta, ou aquele que atravessa.

“Homem valente e valoroso”, que livrou Israel da opressão dos amonitas (Jz 11:1-33) e julgou o povo durante seis anos (Jz 12:7). É descrito como “um montanhês de Gileade, ousado e bravio, uma espécie de Elias guerreiro”. Após 45 anos de calma, Israel novamente apostatou e, “com o tempo, os filhos de Amom declararam guerra contra Israel” (Jz 11:5). Desesperados, os anciãos de Gileade foram buscar Jeftá a Tobe, para onde ele fugira depois que os irmãos lhe negaram participação na herança do seu pai (2) e o povo fez dele seu príncipe e capitão. Os “anciãos de Gileade” convocaram-no para que os ajudasse e logo ele tomou a seu cargo o comando da batalha contra Amom. Mandou, por duas vezes, uma embaixada ao rei de Amom mas em vão. A guerra era inevitável. O povo obedeceu ao seu chamado e “o espírito do Senhor veio sobre ele”. Antes de se envolver na guerra, ele fez um voto, dizendo que se voltasse em paz da guerra com os amonitas, ofereceria em holocausto aquilo que, da sua casa, primeiro lhe saísse ao encontro. Os amonitas foram derrotados. “Ele os feriu com grande mortandade desde Aroer até chegar a Minite, vinte cidade e até Abel-Queramim” (Jz 11:33). Os homens de Efraim sentiram-se insultados por não terem sido chamados por Jeftá para a batalha contra Amom. Isto levou à guerra entre os homens de Gileade e de Efraim (Jz 12:4) e na qual os efraimitas morreram. “Então morreu Jeftá, de Gileade e foi sepultado numa das cidades de Gileade” (7).

JEFONÉ - Ágil, ou um espectador.


1.) Um dos descendentes de Aser (1Cr 7:38);

2.) Pai de Caleb, que foi um dos companheiros de Josué, ao espiarem Canaã (Nm 13:6). Era querezeu (Js 14:14).

JEDUTUM - Aquele que elogia.


Um levita da família de Merari e um dos três mestres da música nomeados por David (1Cr 16:41, 42; 1Cr 25:1-6). Em 2Cr 35:15, ele é chamado “o vidente do rei”. Os seus descendentes são mencionados como cantores e tocadores de instrumentos (Ne 11:17). Era provavelmente o mesmo que Etã (1Cr 15:17, 19). Nos títulos dos Salmos 39, 62 e 77, as palavras “para Jedutum” indicam, provavelmente, um instrumento musical; ou podem indicar um estilo ou tom inventado ou introduzido por Jedutum, ou que o Salmo deveria ser cantado pelo seu coro

JEDIDIAS - Amado por Jeová.


Nome que, pela boca de Natã, o Senhor deu a Salomão quando ele nasceu, como sinal do favor divino (2Sm 12:25).

JEDIAEL - Conhecido por Deus.


1.) Um dos filhos de Benjamim, cujos descendentes foram 17.200 guerreiros (1Cr 7:6, 1Cr 10,11);
2.) Um corita da família de Ebiasafe e um dos porteiros do templo (1Cr 26:2);
3.) Um sinrita de entre os guarda-costas de David (1Cr 11:45). Provavelmente o mesmo que é mencionado em 1Cr 12:20.

JEDEIAS - Aquele que se alegra em Jeová.


1.) Um meronotita pastor de burros no reinado de David (1Cr 27:30);

2.) Um dos subordinados levitas no templo, descendente de Subael (1Cr 24:20).

JEDAÍAS - Aquele que invoca Jeová.


1.) Filho de Sinri, um chefe simeonita (1Cr 4:37);

2.) O chefe de uma das turmas de sacerdotes (1Cr 24:7);

3.) Um sacerdote de Jerusalém após o exílio (1Cr 9:10);

4.) Um dos que restauraram as paredes de Jerusalém após o regresso da Babilónia (Ne 3:10);

JEALELEL - Aquele que louva a Deus.


1.) Um descendente de Judá (1Cr 4:16);

2.) Um levita da família de Merari (2Cr 29:12).

JAZERA - Restituidor.


Filho de Mesulão e pai de Adiel (1Cr 9:12)

JAZEEL - Repartido por Deus.

O primeiro filho de Naftali (Gn 46:24).

JAZANIAS - Ouvido por Jeová.


1.) Filho de Jeremias e um dos chefes recabitas (Jr 35:3);

2.) Filho de Safã (Ez 8:11);

3.) Um maacatita (2Rs 25:23; Jr 40:8; Jr 42:1). É também chamado Azarias (Jr 43:2);

4.) Filho de Azur. Um dos 25 homens visto por Ezequiel (Ez 11:1) no portão Este do templo.

JAVÃ

Quarto filho de Jafé (Gn 10:2), cujos descendentes se instalaram na Grécia, i.e., Iónia, que, em Hebreu, se diz Javã. Alexandre, o Grande, é chamado o “rei de Javã” (ou seja, “Grécia”, Dn 8:21; Dn 10:20; comp. Dn 11:2; Zc 9:13). Esta palavra é universalmente usada pelas Nações do Este, para designarem a raça grega.

sábado, 25 de outubro de 2008

JASON - Aquele que curará.


O hospedeiro de Paulo e Silas em Tessalónica. Os judeus assaltaram a sua casa, a fim de prenderem Paulo mas, por não o encontrarem, arrastaram Jason e levaram-no até ao governador da cidade (At 17:5-9). Aparentemente, era um dos familiares de Paulo (Rm 16:21), tendo-o acompanhado de Tessalónica até Corínto

JASIBE - Aquele que volta.

O terceiro dos quatro filhos de Issacar (1Cr 7:1). Também chamado Jó (Gn 46:13).

JARIBE - Um adversário.


1.) Filho de Simeão (1Cr 4:24);

2.) Um dos chefes enviados por Esdras, para que trouxesse os sacerdotes para Jerusalém (Ed 8:16).

JAREDE - Ascendência.


Um dos filhos de Ezra (1Cr 4:18).

JARED - Ascendência.


O quarto patriarca antediluviano da linhagem de Sete (Gn 5:15-20; Lc 3:37). Pai de Enoque (1Cr 1:2).

JAQUIM - Firme.


1.) Um dos sacerdotes que voltou do exílio (1Cr 9:10);

2.) O chefe da 21ª turma de sacerdotes (1Cr 24:17);

3.) Um benjamita (1Cr 8:19);

4.) Chefe da 12ª ordem sacerdotal (1Cr 24:12);

5.) Quarto filho de Simeão (Gn 46:10), também chamado Jaribe (1Cr 4:24).

JAQUE - Pio.

Pai de Agur (Pv 30:1). Nada se sabe dele.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

JANES


Um dos egípcios que se “opôs a Moisés” (2Tm 3:8).

JANAI - Que está de luto.

Um dos chefes gaditas (1Cr 5:12).
JAMBRES

Um dos que se opôs a Moisés no Egipto (2Tm 3:8)
JALOM - Hóspede.

O último dos quatro filhos de Ezra, da tribo de Judá (1Cr 4:17).
JALÃO - Dissimulador.

O segundo dos três filhos de Esaú e Aolibama (Gn 36:5, 14).

JAIRO


Chefe da sinagoga de Cafarnaum, cuja filha Jesus ressuscitou (Mc 5:22; Lc 8:41). Entrando no quarto da morta acompanhado por Pedro, Tiago e João e com o pai e a mãe da menina, Ele dirigiu-se à cama onde estava o corpo e disse: “Talita cumi”, i.e., “menina, levanta-te” e imediatamente o espírito da menina voltou para ela e ela se levantou prontamente; e “para fortalecer a vida que lhe voltara, para provar que ela não era realmente um fantasma mas que voltara à realidade de uma existência mortal, Ele ordenou que lhe dessem de comer” (Mc 5:43).

JAIR - Aquele que esclarece.


1.) Um benjamita, pai de Mardoqueu, o tio de Ester (Et 2:5);

2.) Filho de Segube. Foi educado pela sua mãe em Gileade, onde tinha os seus bens (1Cr 2:22). Distinguiu-se numa expedição contra Basã, tendo-se instalado em Argobe, na fronteira de Gileade. As pequenas cidades que ele tomou são chamadas Havote-Jair, i.e., “as aldeias de Jair” (Nm 32:41; Dt 3:14; Js 13:30);

3.) Pai de El-Hanã, aquele que matou Lami, o irmão de Golias (1Cr 20:5);

4.) O oitavo juiz de Israel, que governou durante 22 anos. A sua opulência é descrita em Jz 10:3-5. Tinha trinta filhos e todos eles cavalgavam em pequenos cavalos. Possuíam trinta das sessenta cidades (1Rs 4:13; 1Cr 2:23) que formavam a antiga Havote-Jair.

JAFÉ - Amplamente divulgado.

“Alargue Deus a Jafé” (Heb. Yaphat Elohim le-Yephet, Gn 9:27. Alguns, contudo, traduzem Yaphah por “ser bonito”). Um dos filhos de Noé, mencionado em último lugar (Gn 5:32; Gn 6:10; Gn 7:13), talvez o primeiro a nascer (Gn 10:21; comp. Gn 9:24). Ele e a sua mulher foram dois dos que se salvaram na arca (1Pe 3:20). Foi o pai de muitas tribos que habitaram o Este da Europa e o Norte da Ásia (Gn 10:2-5). Um acto de piedade filial (Gn 9:20-27) foi a ocasião para que Noé profetizasse a extensão da sua posteridade.
Após o dilúvio, a terra foi repovoada pelos descendentes de Noé, “os filhos de Jafé” (Gn 10:2), “os filhos de Cam” e “os filhos de Sem”. É importante notar que a ciência etnológica moderna, raciocinando a partir de uma cuidadosa análise dos factos, chegou à conclusão de que existe uma divisão tripla na família humana, correspondendo, de um modo notável, ao grande capítulo etnológico do livro de Génesis (10). As três grandes raças assim distinguidas são chamadas semíticas, arianas e turanianas (alofilianas). “Pondo de lado os casos em que os nomes éticos usados têm uma aplicação duvidosa, não pode ser racionalmente questionado que o autor tenha tido em conta os filhos de Jafé, classificando-os juntamente com os Galeses ou Celtas (Gomer); os Medos (Madai) e os Ionianos ou Gregos (Javan), antecipando, assim, o que se tornou conhecido, nos tempos modernos, como “a Teoria Indo-Europeia”, ou a unidade essencial da raça ariana (asiática) com as raças principais da Europa, indicada pelos Celtas e pelos Ionianos.. Nem se pode duvidar que tenha colocado sob o tronco comum dos “filhos de Sem”, os Assírios (Assur); os Sírios (Arã); os Hebreus (Eber) e os Árabes Joctanianos (Joctã), quatro das principais raças que a etnologia moderna reconhece sob a designação de “semíticas”. Novamente, sob o tronco dos “filhos de Cam”, o autor colocou Cusí, i.e., os Etíopes; Mizraim - o povo do Egipto; Sebá e Dedã - alguns dos Árabes do sul; e Ninrode - o antigo povo da Babilónia, quatro raças entre as quais as últimas investigações linguísticas estabeleceram uma afinidade íntima”.
JAFA - Esplendido.

1.) Rei de Laquis, que se juntou à confederação contra Josué (Js 10:3), tendo sido derrotado e morto. Numa das tábuas Amarna, ele fala de si próprio como o rei de Gozer. Também conhecido por Horão (Js 10:3);
2.) Um dos filhos de David (<2sm>>), nascido em Jerusalém.

JAEL - Cabra montês.


Mulher de Heber, o queneu (Jz 4:17-22). Quando os cananeus foram derrotados por Baraque, Sísera, o capitão do exército de Jabim, fugiu e procurou refúgio junto da amável tribo de Heber, sob os carvalhos de Zaanaim. Quando ele se aproximou, Jael convidou-o a entrar na sua tenda. Ele assim o fez e mal se deitou no chão, cansado, logo adormeceu profundamente. Ela, então, tendo na sua mão esquerda uma das grandes cavilhas de madeira (“prego”) que prendia as cordas da tenda e na sua mão direita um maço ou “martelo” usado para enterrar as cavilhas no chão, subrepticiamente se aproximou do seu convidado adormecido e com um bem direccionado golpe, rachou-lhe a cabeça quando lhe pregou e atravessou as fontes (Jz 5:26). Ela, então, conduziu Baraque, que perseguia Sísera, até à sua tenda e gabando-se, mostrou-lhe o que fizera.

JADUA - Conhecido.


1.) Um dos líderes que subscreveu o pacto estabelecido após o regresso do cativeiro (Ne 10:21);

2.) O último sumo-sacerdote mencionado no Velho Testamento (Ne 12:11, 22), filho de Jónatas.

JADOM - Juiz.

Um meronita que ajudou na reconstrução das muralhas de Jerusalém (Ne 3:7).

JADAI - Açambarcador.


Descendente de Calebe, da família de Hezrom (1Cr 2:47).

JACÓ - Aquele que segue nos calcanhares de alguém; suplantador.

(Gn 25:26; Gn 27:36; Os 12:2-4). O segundo filho gémeo de Isaque e Rebeca. É provável que tenha nascido em Laai-roi quando o seu pai tinha 59 anos e Abraão 159. Tal como o seu pai, Jacó era de uma disposição gentil e calma e quando cresceu, seguiu a vida de pastor, enquanto o seu irmão se tornou num caçador empreendedor. Porém, o seu comportamento para com Esaú mostrou muito do seu egoísmo mesquinho e da sua astúcia (Gn 25:29-34).
Quando Isaque tinha cerca de 160 anos, Jacó e a sua mãe conspiraram para enganar o velho patriarca (Gn 27), tendo em vista transferir o direito à primogenitura para ele. O direito à primogenitura assegurava àquele que o possuísse:
1º) - uma posição superior na sua família (Gn 49:3)
2º) - uma porção dobrada da herança paterna (Dt 21:17);
3º) - o sacerdócio da família (Nm 8:17-19);
4ª) - a promessa da semente na qual todas as nações da terra seriam abençoadas (Gn 22:18).
Logo após ter adquirido a bênção do seu pai (Gn 27), Jacó consciencializou-se da sua culpa e, com medo da fúria de Esaú, seguiu a sugestão de Rebeca e foi enviado para Harã, que ficava a 640 Km ou mais dali, a fim de procurar uma mulher entre os seus primos, a família de Labão, o Sírio (Gn 28). Aí ele encontrou-se com Raquel (Gn 29). Mas Labão só consentiu que ele se casasse com a sua filha, depois que Jacó o servisse por sete anos. Para Jacó, aqueles anos “foram poucos dias, pelo muito que a amava”. Mas quando os sete anos acabaram, Labão enganou astuciosamente Jacó e deu-lhe a sua filha Leia. É provável que Jacó tivesse cumprido outros sete anos de serviço, antes de conseguir casar-se com a sua amada Raquel. A mágoa, a desgraça e as várias provações que se seguiram durante o resto da sua vida, na providência retributiva de Deus, foram como que uma consequência desta dupla união.
No fim dos quatorze anos, Jacó desejou voltar para junto dos seus pais mas, a rogo de Labão, ele ficou com ele por mais seis anos, cuidando dos seus rebanhos (Gn 31:41). Ele, então, juntou a sua família e possessões “a fim de ir ter com Isaque, o seu pai, que habitava na terra de Canaã”. Labão ficou zangado quando ouviu dizer que Jacó partira em viagem e perseguiu-o, alcançando-o em sete dias. O encontro foi doloroso. Após muitas recriminações e censuras dirigidas contra Jacó, Labão acabou por se acalmar e, tendo-se despedido das suas filhas, volta para casa, em Padã-Arã. Agora, toda a ligação dos Israelitas com a Mesopotâmea chega ao fim.
Logo depois da partida de Labão, Jacó encontra-se com um grupo de anjos, como se estes viessem cumprimentá-lo pelo seu regresso à Terra Prometida (Gn 32:1,2). Ele chamou àquele lugar Maanaim, i.e., “o acampamento duplo”, provavelmente o seu próprio acampamento e o dos anjos. A visão dos anjos era um duplicado daquela que ele tivera em Betel quando, vinte anos antes, o viajante cansado e solitário, a caminho de Padã-Arã, viu os anjos de Deus subindo e descendo pela escada que chegava ao céu (Gn 28:12).
Ele, então, ouve, com consternação, dizer que o seu irmão Esaú se aproximava com um bando de 400 homens para se encontrar com ele. Em grande agonia mental, ele prepara-se para o pior. Ele sente que agora deve depender somente de Deus e entrega-se a ele numa sincera oração. Envia, então, uma presente magnânimo a Esaú, “um presente para o meu senhor Esaú do teu servo Jacó”. A família de Jacó passa o rio Jaboque mas ele fica para trás, passando uma noite em comunhão com Deus. Enquanto assim ocupado, aparece-lhe um em forma de homem, que luta com ele. Nesta misteriosa luta, Jacó vence e como memorial, o seu nome é mudado para Israel (o que lutou com Deus); e ao lugar onde isto aconteceu, ele deu o nome de Peniel, “pois,” disse ele, “eu vi o Senhor face a face e a minha vida foi preservada” (Gn 32:25-31).
Após uma noite ansiosa, Jacó prosseguiu o seu caminho, hesitante enfraquecido pelo conflito, mas forte, por estar seguro do favor divino. Esaú encontrou-se, então, com ele. O seu espírito de vingança tinha-se acalmado e os dois irmãos encontraram-se como amigos e pelo resto das suas vidas mantiveram relações amigáveis. Após uma breve estadia em Sucote, Jacó continuou a sua viagem e armou as suas tendas perto de Siquém (Gn 38:18); mas com o tempo e sob a direcção divina, ele mudou-se para Betel, onde erigiu um altar a Deus (Gn 35:6,7) e onde Deus lhe apareceu, renovando com ele o concerto abraamico. Enquanto viajava de Betel para Efrata (o nome cananeu dado a Belém), Raquel morreu ao dar à luz o seu segundo filho - Benjamim (Gn 35:16-20), quatorze ou quinze anos após o nascimento de José. Ele, então chegou à antiga residência da sua família, em Manre, encontrando o seu pai Isaque moribundo. A completa reconciliação entre Jacó e Esaú é vista na sua união no enterro do patriarca (Gn 35:27-29).
Pouco tempo depois, Jacó sofre profundamente com a perda do seu filho José, por causa da inveja dos seus irmãos (Gn 37:33). Segue-se a história da fome e das sucessivas idas ao Egipto para comprar trigo (Gn 42), que levaram à descoberta do há muito perdido José e da ida do patriarca para o Egipto, com toda a sua casa, em número de setenta almas (Ex 1:5; Dt 10:22; At 7:14), a fim de habitarem na terra de Gosen. Aqui Jacó, “depois de ter navegado num agitado oceano, encontra finalmente um porto tranquilo, onde todas as melhores emoções da sua natureza foram gentilmente exercidas e grandemente dispensadas” (Gn 48). À medida que o fim dos seus dias se aproximava, ele reúne os seus filhos junto ao seu leito para poder abençoá-los. Ao dizer as suas últimas palavras, ele repete a história da morte de Raquel, embora se tivessem passado quarenta anos, tão ternamente como se tudo tivesse acontecido no dia anterior; e quando ele acabou “de dar os mandamentos a seus filhos, encolheu os seus pés na cama e expirou” (Gn 49:33). O seu corpo foi embalsamado, levado com grande pompa para a terra de Canaan e enterrado junto da sua mulher Leia na cova de Macpela, de acordo com o que ele ordenara. É provável que o seu corpo embalsamado ali permaneça até aos dias de hoje (Gn 50:1-13).
A história de Jacó é mencionada pelos profetas Oséias (Os 12:3,4,12) e Malaquias (Ml 1:2). Em Mq 1:5, o nome é um sinónimo poético de Israel, o reino das dez tribos. Existem, para além da menção ao seu nome juntamente com o dos outros patriarcas, distintas referências a incidentes da sua vida nas epistolas de Paulo (Rm 9:11-13; Hb 12:16; Hb 11:21). Faz-se ainda referência à sua visão em Betel, à sua posse da terra de Siquém em Jo 1:51; Jo 4:5,12; e à fome que o fez dirigir-se ao Egipto em At 7:12.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

JACÃ - Que está de luto.

Um dos chefes dos gaditas em Basã (1Cr 5:13).
JABIM - Aquele que discerne; o sábio.

1.) Outro rei de Hazor, chamado “rei de Canaã”, que subjugou os Israelitas do norte 160 anos depois da morte de Josué e durante vinte anos os manteve em dolorosa sujeição. Todo o povo estava paralisado de medo, tendo-se dado ao desânimo sem esperança (Jz 5:6-11), até que Débora e Baraque ergueram o espírito nacional, juntaram 10.000 homens, obtendo uma grande e decisiva vitória sobre Jabim na planície de Esdraelom (Jz 4:10-16; compare com Sl 83:9). Esta foi a primeira grande vitória de Israel desde os tempos de Josué. Não precisaram mais de lutar contra os cananeus (Jz 5:31);
2.) Rei de Hazor na altura em que Israel entrou na terra de Canaan (Js 11:1-14) e cuja derrota, assim como a do rei do norte, com quem ele se tinha confederado contra Josué, foi o acto que coroou a conquista da terra (Js 11:21-23>>; compare com Js 14:6-15). Esta grande batalha, travada junto ao lago Merom, é a última batalha de Josué a ser registada. Aqui, pela primeira vez, os Israelitas defrontaram os carros de ferro e os cavalos dos cananitas.
JABEZ - Aflição.

Descendente de Judá. Dele está registado que “Deus lhe concedeu o que Lhe tinha pedido” (1Cr 4:9,10).

JABES - Seco.


Pai de Salum (2Rs 15:10,13,14) que usurpou o trono de Israel quando Zacarias morreu

JABAL - Um ribeiro.


Descendente de Caim e irmão de Jubal; “este foi o pai dos que habitam em tendas e têm gado” (Gn 4:20). Esta descrição indica que ele levava uma vida nómada.

JAAZIEL - Observado por Deus.


1.) Um sacerdote que acompanhou a remoção da arca para Jerusalém (1Cr 16:6);

2.) Um chefe benjamita que se juntou a David em Ziclague (1Cr 12:4);

3.) Terceiro filho de Hebrom (1Cr 23:19);

4.) Um músico levita (1Cr 15:18);

5.) Filho de Malaquias, um levita da família de Asafe (2Cr 20:14-17). Encorajou Josafat contra os moabitas e os amonitas.

JAAZIAS - Confortado por Jeová.


Um descendente de Merari, o levita (1Cr 24:26,27).

JAATE - União.

1.) Um levita da família de Merari, um dos fiscais das reparações que se fizeram no tempo do reinado de Josias (2Cr 34:12);
2.) Filho de Simei e neto de Gerson (1Cr 23:10);
3.) Um dos filhos de Selomote, da família de Coate (1Cr 24:22).
JAASIEL - Feito por Deus.

Um dos guarda-costas de David, filho de Abner (1Cr 27:21; 1Cr 11:47).

JAASAI - Construtor.


Um israelita que repudiou a sua mulher gentia após o regresso do cativeiro (Ed 10:37).

JAARÉ-OREGIN - Florestas de tecelões.


Um belemita (2Sm 21:19) e pai de El-Hanã, que matou Golias. Em 1Cr 20:5 é chamado Jair.

JAALA - Cabra selvagem.


Um dos netinins, cujos descendentes voltaram do cativeiro (Ne 7:58).

JAACOBÁ - Uma das formas para o nome Jacó.


Um dos descendentes de Simeão (1Cr 4:36).

JAACÃ - Ele torce.


Um dos filhos de Eser, o filho de Seir, o horita (1Cr 1:42).

IZAI - Óleo.


Um dos filhos de Coate e neto de Levi (Ex 6:18,21; Nm 16:1).

ITRITA


Dois dos guerreiros de David são assim designados (2Sm 23:38; 1Cr 11:40).

ITAMAR - Ilha de palmeiras.

O quarto filho de Arão e o mais novo dos quatro (1Cr 6:3). Foi consagrado ao sacerdócio juntamente com os seus irmãos (Ex 6:23); e após a morte de Nadabe e Abiú, ele e Eleazar ocuparam-se das funções sacerdotais (Lv 10:6,12; Nm 3:2). Ele e a sua família ocuparam uma posição de simples sacerdotes, até que o sumo sacerdócio passou para a sua família, na pessoa de Eli (1Rs 3:27), por razões que não estão registadas.

ITAI - Perto.


1.) Um nativo de Gate. Um filisteu que aparentemente comandava 600 homens que formavam o bando de David, durante as suas vagueações (2Sm 15:19-22; compare com 1Sm 23:13; 1Sm 27:2; 1Sm 30:9,10). É depois visto com David em Maanaim, tendo, no exército, uma posição igual à de Joabe e de Abisai (2Sm 18:2,5,12). Depois deixa de ser notado;

2.) Um benjamita de entre os trinta valentes de David (2Sm 23:29).

ISSACAR - “Deus me tem dado o meu galardão” (Heb. Sekhari).

"E chamou o seu nome Issacar” Gn 30:18. Era o nono filho de Jacó e nasceu em Padã-Arã (compare com Gn 28:2). Teve quatro filhos enquanto se dirigia ao Egipto (Gn 46:13; Nm 26:23,25).

ISRAÍTA

Designação de um dos oficiais de David (1Cr 27:8).

ISMAEL - Deus ouve.


1.) Filho de Obadias e príncipe de Zebulom no reinado de David e de Salomão (1Cr 27:19);

2.) Filho de Netanias, “da semente real” (Jr 40:8,15). Conspirou contra Gedalias e, traiçoeiramente, matou-o a ele e a outros. Levou muitos cativos e “partiu para se juntar aos amonitas”;

3.) Filho mais velho de Abraão e de Agar, a concubina (Gn 16:15; Gn 17:23). Nasceu em Manre, quando Abraão tinha 86 anos, onze anos depois de ter chegado a Canaã (Gn 16:3; Gn 21:5). Com a idade de treze anos foi circuncidado (Gn 17:25). Cresceu como um verdadeiro filho do deserto, desobediente e selvagem. Na altura em que Isaque foi desmamado, o seu espírito rude e desobediente brotou em expressões insultuosas e de zombaria (Gn 21:9,10); e Sara, ao ver aquilo, disse a Abraão: “Expulsa esta escrava e o seu filho”. Influenciado por uma admoestação divina, Abraão despediu Agar e o seu filho, tendo-lhes dado apenas um pote de água e algum pão. A narrativa que descreve este incidente é um dos eventos mais tocantes e bonitos da vida patriarcal (Gn 21:14-16).
Ismael estabeleceu-se em Parã, uma região situada entre Canaã e o monte Sinai; e “Deus estava com ele e tornou-se num grande arqueiro” (Gn 21:9-21). Tornou-se num grande chefe do deserto mas da sua história, pouco está registado. Tinha cerca de noventa anos quando o seu pai morreu e durante o seu enterro faz uma breve aparição. Nessa ocasião, os dois irmãos encontram-se após uma longa separação. Da sua vida posterior pouco é conhecido. Morreu com 137 anos mas não se sabe como nem onde (Gn 25:17). Teve doze filhos, que foram os fundadores de muitas tribos e colónias árabes - os ismaelitas - e que se espalharam pelo deserto da Arábia do Norte, desde o Mar Vermelho até ao Eufrates (Gn 37:25,27,28; Gn 39:1).

ISCÁ - Espia.

Filha de Arã, irmã de Milca e de Ló (Gn 11:29,31).
ISBOSETE - Envergonhado ou humilhado.

Dos quatro filhos de Saúl, era o mais novo e o único que lhe sobreviveu (2Sm 2-4). O seu nome era, originalmente, Es-Baal (1Cr 8:33; 1Cr 9:39). Tinha cerca de quarenta anos quando o seu pai e os seus três irmãos morreram na batalha de Gilboa. Através da influência de Abner, primo de Saúl, ele foi reconhecido como sucessor ao trono de Saúl e reinou sobre todo o Israel, com excepção da tribo de Judá (sobre quem David reinava), durante dois anos, tendo como capital a cidade de Maanaim, a este do Jordão (2Sm 2:9). Após um reinado incerto e perturbado, ele foi morto por um guarda, que o esfaqueou enquanto ele dormia na sua recâmara, ao meio dia (2Sm 4:5-7); e tendo-lhe cortado a cabeça, apresentaram-na a David, que os repreendeu firmemente por causa daquele assassinato a sangue frio, tendo ordenado que fossem imediatamente executados (2Sm 4:9-12).
ISBI-BENOBE - O meu lugar em Nobe.

Um dos de Refaim, cuja lança pesava trezentos ciclos de cobre. Foi morto por Abisai (2Sm 21:16,17).

ISAÍAS - Heb. Yesh’yahu, significa: “a salvação de Jeová”.


1.) Filho de Amós (Is 1:1; Is 2:1) que, aparentemente, era um homem de posição humilde. A sua mulher era chamada “a profetiza” (Is 8:3), quer porque lhe tivesse sido concedido o dom profético, tal como Débora (Jz 4:4) e Hulda (2Rs 22:14-20), ou simplesmente porque era mulher “do profeta” (Is 38:1). Teve dois filhos que tinham nomes simbólicos.
Exerceu as suas funções durante o reinado de Uzias (ou Azarias), Jotão, Acaz e Ezequias (Is 1:1). Uzias reinou durante 52 anos (810-759 a.C.) e Isaías deve ter começado a sua carreira alguns anos antes da morte deste rei, provavelmente em 762 a.C. Viveu até ao 14º ano de Ezequias e talvez tenha sobrevivido a esse monarca (que morreu em 698 a.C.), podendo ainda ter sido contemporâneo de Manassés durante alguns anos. Assim, Isaías poderá ter profetizado durante um longo período de, pelo menos, 64 anos.
O seu primeiro chamado profético não está registado. O seu segundo chamado veio “no ano em que o rei Uzias morreu” (Is 6:1). Ele exerceu o seu ministério num espírito de firmeza e intrepidez intransigente, relativamente a todos quantos se dedicavam aos interesses religiosos. Não dissimula nada e nada retém por medo dos homens. É também notado pela sua espiritualidade e pela sua reverência para com “o Santo de Israel”.
Na sua juventude, Isaías deve ter-se sentido tocada pela invasão que o monarca assírio Pul levou a cabo contra Israel (2Rs 15:19); e novamente, vinte anos mais tarde, quando já tinha iniciado o seu ministério, pela invasão de Tiglath-Pileser III e por todas as conquistas que este conseguiu. Acaz, o rei de Judá, neste momento de crise, recusou-se a cooperar com os reis de Israel e da Síria, opondo-se aos assírios e foi, por isso, atacado e derrotado por Rezim, de Damasco e por Peca, de Samaria (2Rs 16:5; 2Cr 28:5,6). Acaz, desta feita mais humilde, colocou-se ao lado da Assíria e procurou ajuda junto de Tiglath-Pileser III contra Israel e contra a Síria. Como consequência, Rezim e Peca foram conquistados e muitos de entre o povo levados cativos para a Assíria (2Rs 15:29; 2Rs 16:9; 1Cr 5:26). Pouco tempo depois disto, Salmaneser decidiu subjugar o reino de Israel. Samaria foi tomada e destruída (722 a.C.). Enquanto Acaz reinou, o reino de Judá não foi molestado pelo poder assírio; mas, ao ascender ao trono, Ezequias (726 a.C.) “rebelou-se contra o rei da Assíria” (2Rs 18:7), tendo sido encorajado por Isaías, que exortou o povo a depender de Deus (Is 10:24; Is 37:6). Mas Ezequias fez uma aliança com o rei do Egipto (Is 30:2-4). Isto fez com que o rei da Assíria ameaçasse o rei de Judá e mais tarde invadisse o país. Senaqueribe (701 a.C.) conduziu o poderoso exército contra a Palestina. Ezequias ficou desesperado e submeteu-se aos assírios (2Rs 18:14-16). Mas após um breve intervalo, rebentou novamente a guerra e novamente Senaqueribe conduziu o seu exército contra a Palestina, uma parte do qual ameaçou Jerusalém (Is 36:2-22; Is 37:8). Isaías, nessa ocasião, encorajou Ezequias a resistir aos assírios (Is 37:1-7), após o que Senaqueribe enviou uma carta ameaçadora ao rei de Judá, a qual ele levou perante o Senhor (Is 37:14). O julgamento de Deus caiu agora sobre os assírios. “Tal como Xerxes na Grécia, Senaqueribe nunca recuperou do choque do desastre em Judá. Não fez mais expedições quer contra o sul da Palestina, quer contra o Egipto”. Ezequias reinou em paz pelo resto dos seus dias (2Cr 32:23,27-29). Isaías viveu provavelmente durante todo o seu reinado e possivelmente também durante o reinado de Manassés mas o momento e o modo como ele morreu são desconhecidos. A tradição diz que ele foi martirizado no tempo de Manassés;

2.) Um levita (1Cr 26:25);

3.) Um dos chefes dos cantores no tempo de David (1Cr 25:3,15).

ISABEL - "Deus, o seu juramento".


Mãe de João Baptista (Lc 1:5). Ela era descendente de Aarão. Tanto ela como o seu marido Zacarias "eram justos perante Deus" (Lc 1:5,6,13). A visita que Maria fez a Isabel está registada em Luc 1:39-63.

ISAAC - Riso


O único filho de Abraão e Sara. Dos três patriarcas, ele foi o que mais tempo viveu (Gn 21:1-3). Foi circuncidado com oito dias de vida (Gn 21:4); e provavelmente quando tinha três anos, foi dada uma festa ao ser desmamado.
O acontecimento memorável que se seguiu na sua vida foi o que se relacionou com a ordem de Deus para que Abraão o oferecesse em sacrifício na montanha que existia na terra de Moriá (Gn 22). Quando estava já com 40 anos, Rebeca foi-lhe dada como esposa (Gn 24). Quando o seu pai morreu e foi sepultado, Isaac estabeleceu-se em Beer-Laai-Roi (Gn 25:7-11), onde os seus dois filhos - Esaú e Jacó - nasceram (Gn 21:1-26), o primeiro dos quais parece ter sido o seu favorito (Gn 21:27,28).
Por causa da fome (Gn 26:1), Isaque foi para Gerar, onde enganou o rei filisteu no que tocava à sua relação com Rebeca, imitando a conduta do seu pai no Egipto (Gn 12:12-20) e em Gerar (Gn 20:2). O rei filisteu repreendeu-o por causa da sua prevaricação.
Após ter passado algum tempo na terra dos filisteus, voltou para Berseba, onde Deus lhe confirmou as bênçãos do concerto e onde Abimeleque fez um concerto de paz com ele.
O seguinte evento importante da sua vida foi a bênção dada aos seus filhos (Gn 27:1). Morreu em Manre, “velho e farto de dias” (Gn 35:27-29), com 180 anos, tendo sido sepultado na cova de Macpela.
No Novo Testamento é feita referência ao facto de ele quase ter sido oferecido em sacrifício pelo seu pai (Hb 11:17; Tg 2:21), assim como à bênção que ele deu aos seus filhos. Sendo o filho da promessa, é feito o contraste entre ele e Ismael (Rm 9:7,10; Gl 4:28; Hb 11:18).
Isaque é, “em dado momento, a imagem do seu pai em devoção simples e pureza de vida e um contraste na sua fraqueza passiva de carácter que, em parte, pelo menos, poderá ter surgido das suas relações com a sua mãe e com a sua mulher. Após a expulsão de Ismael e Agar, Isaque passou a não ter adversários e cresceu na sombra da tenda de Sara, moldado por uma suavidade feminina, através de uma submissão habitual à sua forte e terna vontade.”
A sua vida era tão calma e rotineira, que não ultrapassava “um circulo de algumns Km; tão sincera, que se deixou enganar por Jacó, em vez de não acreditar na sua segurança; tão terna, que a morte da sua mãe se tornou num sofrimento vivo durante vários anos; tão paciente e gentil, que a paz com os seus vizinhos lhe era mais cara do que uma possessão tão cobiçada como um poço de água cavado pelos seus próprios homens; tão imensamente obediente, que ele até põe a sua vida à disposição do seu pai, tão firme na sua confiança em Deus, que a sua maior preocupação pela vida fora foi honrar a promessa divina dada à sua raça”.

IR-NAÁS - Heb. ‘Îr-Nachash, “cidade da serpente”.


Um descendente de Judá (1Cr 4:12), mas geralmente considerado como sendo o nome de um local, por causa do seu significado. Contudo, não foi ainda identificada nenhuma cidade com este nome. Nelson Glueck identifica-a com Khirbet Nahâs, no Wâdi el-‘Arabah, onde ele descobriu um monte de escórias de cobre.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

IRADE - Corredor.


Um dos patriarcas antediluvianos. Pai de Meujael (Gn 4:18) e neto de Caim

IRÃ - Cidadão.


Príncipe de uma tribo edomita, no Monte Seir (Gn 36:43).

IRA - Cidadão; desperto.


1.) Um sacerdote e oficial-mor jairita (2Sm 20:26) ou conselheiro confidencial (compare com 2Sm 8:18; 1Cr 18:17);

2.) Um itrita também pertencente ao grupo dos heróis de David (2Sm 23:28);

3.) Um tecoíta de entre os trinta valentes de David (2Sm 23:26).

INLÁ - Recarregador.


Pai de Miqueias, o profeta (2Cr 18:7,8).

IMAÍAS - Ouvido por Jeová.

Um gibeonita que se juntou a David em Ziclague, “valente entre os trinta e capitão de trinta (1Cr 12:4).

ILAI


Um aoíta, de entre os chefes guerreiros de David (1Cr 11:29); também chamado Zalmom.

IGAL - Vingador.


1.) Filho de Natã, da cidade de Zobá e um dos guerreiros de David (2Sm 23:36);

2.) Um dos espias da tribo de Issacar (Nm 13:7).

IFDEIAS - Libertado por Jeová.

Um príncipe da tribo de Benjamim, filho de Sasaque (1Cr 8:25).

IDO - Encantador.


1.) Pai de Baraquias e avô do profeta Zacarias (Zc 1:1,7). Foi um dos que voltou da Babilónia (Ne 12:4);

2.) Um levita descendente de Gerson (1Cr 6:21);

3.) Pai de Ainadabe, que era um dos fornecedores de Salomão (1Rs 4:14);

4.) Um profeta de Judá que escreveu a história de Reoboão e Abias (2Cr 12:15). Foi também identificado como Oded (1Cr 15:1);

5.) Filho de Zacarias (1Cr 27:21), governador de Manassés no tempo de David.

IBAR - Escolhido.


Um dos filhos de David (1Cr 3:6; 2Sm 5:15).

HUSAI - Rápido.


“O arquita”, “o amigo do rei” (1Cr 27:33). Quando David foge de Jerusalém por causa da rebelião de Absalão e atinge o cume do Olivete, aí encontra Husai, a quem enviou de volta a Jerusalém, a fim de neutralizar a influência de Aitofel, que se juntara a Absalão (2Sm 15:32,37; 2Sm 16:16-18). Foi por causa do seu conselho que Absalão não perseguiu logo David. Por causa deste atraso, a causa de Absalão ficou arruinada, pois deu a David a oportunidade de reunir os seus homens.

HUR - Buraco de uma víbora.

1.) Marido de Miriã, irmã de Moisés (Ex 17:10-12). Juntamente com Aarão, ficou a tomar conta do povo, quando Moisés se ausentou para o Sinai (Ex 24:14). É provável que fosse da tribo de Judá e avô de Bezaleel (Ex 31:2; Ex 25:30; 1Cr 2:19);
2.) Filho de Caleb (1Cr 2:19,50; 1Cr 4:1,4; compare com 2Cr 1:5);
3.) Um dos cinco príncipes que foi derrotado e morto pelos Israelitas, sob o comando de Fineias (Nm 31:8).
HULDA - Doninha.

Uma profetiza, mulher de Salum. Foi consultada por causa do “livro da lei” descoberto pelo sumo sacerdote Hilquias (2Rs 22:14-20; 2Cr 34:22-28). Morava naquela parte de Jerusalém chamada Mishneh (“o colégio” ou “a segunda parte”), que alguns supõem ser o subúrbio entre o muro interior e exterior, a segunda cidade ou a cidade mais baixa. Miriã (Ex 15:20) e Débora (Jz 4:4) são as únicas outras mulheres que utilizam o título de “profetiza”, pois a palavra em Is 8:3 apenas significa a mulher do profeta.

HUL - Círculo.


Segundo filho de Arã (Gn 10:23) e neto de Sem.

HOSA - Refúgio.

Um levita da família de Merari (1Cr 16:38).

domingo, 19 de outubro de 2008

HOGLA - Perdiz.

Uma das filhas de Zelofeade, o gileadita, a quem Moisés atribuiu uma parte das heranças (Nm 26:33; Nm 27:1; Nm 36:11).
HOFRA

Rei do Egipto (591-572 a.C.) no tempo de Zedequias, rei de Judá (Jr 37:5; Jr 44:30; Ez 29:6,7).
HOFNI - Faraó-Hofra (apelidado de Apries pelo historiador grego Herodoto).

Um dos filhos de Eli, o sumo sacerdote (1Sm 1:3; 1Sm 2:34) que, por causa da sua muita idade, renunciou a seu favor. Por causa da sua conduta escandalosa, fizeram cair uma maldição sobre a casa de seu pai (1Sm 2:22,12-36; 1Sm 3:33). Por causa da sua maldade, foi chamado “filho de Belial”, isto é, homem sem valor (1Sm 2:12). Ambos morreram numa desastrosa batalha contra os filisteus em Afeque (1Sm 4:11).
HODIAS - Majestade de Jeová.

1.) Um levita que selou o concerto (Ne 10:18);
2.) Um dos levitas que assistiu Esdras, quando este abriu os livros da lei perante o povo (Ne 8:7; Ne 9:5).

HOBABE - Amado.


Um queneu que tem sido geralmente identificado com Jetro; (Ex 18:5,27; Nm 10:29,30). Em Jz 4:11, a palavra traduzida por “sogro” significava exactamente qualquer familiar masculino por casamento (compare com Gn 19:14, “genro”) e deveria ser traduzida por “cunhado”. Os seus descendentes seguiram Israel até Canaã (Nm 10:29) e primeiro armaram as suas tendas perto de Jericó, instalando-se depois no sul, nas fronteiras de Arade (Jz 1:8-11,16).

HOÃO - Jeová impele.


Rei de Hebrom que se juntou à confederação de reis que se formou contra Gibeão. Ele e os seus aliados foram derrotados (Js 10:3,5,16-27).

HIRÃO - De alta linhagem.


1.) Geralmente conhecido por “Hurão”, é um dos filhos de Belá (1Cr 8:5);

2.) Também “Hurão” e “Horão”, foi rei de Tiro. Fez uma aliança com David e ajudou-o na construção do seu palácio, enviando-lhe homens capazes e também cedros e abetos do Líbano (2Sm 5:11; 1Cr 14:1). Depois da morte de David, fez uma aliança semelhante com Salomão e ajudou-o grandemente na construção do templo (1Rs 5:1; 1Rs 9:1; 2Cr 2:3). Tomou também parte no comércio que Salomão manteve nos Mares Orientais (1Rs 9:27; 1Rs 10:11; 2Cr 8:18; 2Cr 9:10);

3.) O “homem sábio” que Hirão enviou a Salomão. Era filho de uma viúva de Dã, tendo o seu pai nascido em Tiro. Em 2Cr 2:13, menciona-se o nome “Hurão Abiú, sendo “Abiú” visto como um nome próprio, ou talvez seja apenas um título de distinção dado a Hurão e equivalente a “mestre” (compare com 1Rs 7:14; 2Cr 4:16). Foi ele que projectou as magníficas obras de bronze para o templo de Salomão, fundindo-as na terra argilosa da campina do Jordão, entre Sucote e Zereda.

HILQUIAS - Porção de Jeová.


1.) Sumo sacerdote no reinado de Josias (1Cr 6:13; Ed 7:1). A ele e ao seu assistente (2Rs 23:5), juntamente com os outros sacerdotes e levitas que tinham a seu cargo os portões, foi concedida a tarefa de purificação do templo de Jerusalém. Enquanto tal acontecia, ele descobriu num canto escondido do edifício, um livro chamado o “livro da lei” (2Rs 22:8) e o “livro do concerto” (2Rs 23:2). Esta descoberta deu-se no 18º ano do reinado de Josias (624 a.C.), uma descoberta que afectou permanentemente toda a história subsequente de Israel;

2.) Pai de Gemarias (Jr 29:3);

3.) Pai do profeta Jeremias (Jr 1:1);

4.) Pai de Eliaquim (2Rs 18:18,26,37).

HILEL - Louvor.

Um piratonita, pai do juiz Abdom (Jz 12:13,15).

HIEL - Vida de Deus.


Um nativo de Betel, que reconstruiu Jericó cerca de 700 anos após a sua destruição pelos Israelitas. A maldição proferida por Josué (Js 6:26) caiu sobre ele. Ao colocar a fundação da cidade, o seu primeiro filho morreu e ao colocar os portões, morreu o seu filho mais novo (1Rs 16:34), ou seja, durante o processo da obra, todos os seus filhos morreram.

HIDAI - Regozijo do Senhor.

Um dos 37 guardas de David (2Sm 23:30).

HEZROM - Fechado.


1.) O mais velho dos dois filhos de Perez (Gn 46:12);

2.) Um dos filhos de Rúben (Gn 46:9; Ex 6:14).

HEZRO


Um carmelita, guerreiro de David (1Cr 11:37)

HEZIR - Indivíduo forte.

1.) Um dos que selou o concerto de Neemias (Ne 10:20);

2.) Chefe da 17ª turma de sacerdotes (1Cr 24:15)

HEZIOM - Visão.


Pai de Tabrimom e avô de Bene-Hadade, rei da Síria (1Rs 15:18).

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

HEZEQUIAS


1.) Um dos que selou o concerto (Ne 10:17);

2.) Um antepassado do profeta Sofonias (Sf 1:1).

HERODIAS

Filha de Aristóbulo e Berenice (Mt 14:33-11; Mc 6:17-28; Lc 3:19). Habitava ela em Roma com o seu marido Herodes Filipe I e com a sua filha, quando Herodes Antipas se encontrou com ela durante uma das suas viagens à cidade. Ela consentiu em deixar o seu marido, para se tornar sua mulher. Algum tempo depois, Herodes conheceu João Baptista que, sem pejo, declarou que o casamento era ilegal. Por causa disso, foi “enviado para a prisão,” e subsequentemente decapitado

HERODIÃO


Um cristão de Roma que Paulo saúda e chama seu “parente” (Rm 16:11).

HERODES, O GRANDE


Rei da Judeia e de toda a Palestina na altura do nascimento de Jesus. Era o segundo filho do edomeu Antipater, e assim um descendente dos antigos edomitas, mas era judeu de cidadania e profissão religiosa. Herodes foi um grande construtor e fundador de várias cidades magníficas, que foram construídas no estilo helenístico e esplendor. Estas incluíam duas cidades nomeadas em homenagem ao imperador Augusto: Samaria, à qual ele chamou Sebaste (grego que significa "Augusta"), e a Cesareia, que mais tarde se tornou a sua capital. Outras cidades ou fortalezas construídas por ele eram Masada, perto da margem ocidental do Mar Morto, Gaba na Galileia , e Esbon (antiga Hesbon) na Pereia.
A cidade de Jerusalém também recebeu a sua atenção. Começando em c. 20 B.C. ele reconstruiu o templo de Zorobabel, que estava praticamente em ruinas, e começou a erigir edificios magníficos dentro e à volta do templo. Construiu também um palácio real em Jerusalém, uma torre do qual ainda é parcialmente visível na secção inferior da denominada "Torre de David" na citadela. Herodes construiu também um teatro e um anfiteatro. Os judeus odiavam-no porque ele era edomeu e amigo dos romanos, e devido à sua vida privada escandalosa. Eles guardavam rancor da sua extrema crueldade e da sua imposição de impostos pesados a fim de suportar as suas construções.
Herodes o Grande aparece na Bíblia no Novo Testamento como referência à data da altura em Lc 1:5, e na narrativa dos "homens sábios do oriente" relatado em Mt 2:1-18. Depois de ter ouvido que um descendente de David tinha nascido em Belém de acordo com uma profecia antiga, o rei deu ordens para matar todas as crianças daquela cidade. Este acto cruel não está registado na história secular. No entanto está em completa harmonia com as suas outras atrocidades e actos cruéis. A ultima atrocidade planeada por Herodes felizmente nunca chegou a ser executada. Sabendo que haveria grande alegria no reino quando as pessoas soubessem da sua morte, mandou prender os judeus mais influentes no estádio em Jericó, e deu ordens que fossem mortos assim que ele morresse, a fim de providenciar algum pranto na altura da sua morte. No entanto, a sua irmã Salomé e o seu marido Alexas, que estavam encarregues de executar esta ordem, frustraram o seu plano ao libertar os prisioneiros após a sua morte, trazendo assim grande alegria a muitos lares judeus. Herodes morreu no seu 34º ano de reinado com a idade de 69 anos em 4/3 B.C. muito provavelmente na primavera de 4 B.C.

HERODES FILIPE

1.) HERODES FILIPE I - Filho de Herodes, o Grande e de Mariana, a filha de Simão, o sumo sacerdote (Mc 6:17). Distingue-se de um outro Filipe chamado “o tetrarca”. Viveu em Roma com a sua mulher Herodias e a sua filha Salomé;
2.) HERODES FILIPE II - Filho de Herodes, o Grande e de Cleopatra de Jerusalém. Foi “tetrarca” de Betânia, Itureia, Traconite e Auranite. Reconstruiu a cidade de Cesareia Filipe, dando-lhe o seu próprio nome, para a distinguir de Cesareia, situada na costa marítima, que era a sede do governo romano. Casou-se com Salomé, a filha de Herodias (Mt 16:13; Mc 8:27; Lc 3:1).

HERODES ARQUELAU

Irmão de Antipas (Mt 2:22).

HERODES ANTIPAS


Herodes Antipas, filho de Herodes, o grande e de Maltace (Mt 14:1; Lc 3:1,19>>; At 13:1), a sua mulher samaritana. Foi tetrarca da Galileia durante todo o período da vida do Nosso Senhor (Luc 23:7). Era um príncipe frívolo e presunçoso e foi acusado de imensos crimes infames (Mc 8:15; Luc 3:19 e Luc 13:31,32). Decapitou João Baptista (Mt 14:1-12), por instigação de Herodias, a mulher do seu meio irmão Herodes Filipe, com quem tinha casado. Pilatos enviou-lhe Cristo, quando ele esteve em Jerusalém pela Páscoa (Luc 23:7). Herodes fez-lhe algumas perguntas fúteis e depois de escarnecer dele, enviou-o novamente a Pilatos. A mulher de Cusa, o procurador de Herodes, era uma das discípulas de Cristo (Luc 8:3).

HERODES AGRIPA

1.) HERODES AGRIPA I - Filho de Aristóbulo e Berenice e neto de Herodes, o Grande. Foi feito tetrarca das províncias outrora ocupadas por Lisâneas II e, nos últimos tempos, possuiu todo o império do seu avô - Herodes, o Grande - com o título de rei. Mandou matar o apóstolo Tiago e colocou Pedro na prisão (Lc 3:1; At 12:1-19). No segundo dia de uma festa dada em honra do imperador Cláudio, ele apareceu no grande teatro de Cesareia. “O rei apareceu vestido com magníficos trajes, onde a prata era abundante. O incidente deu-se durante o dia e os raios do sol, ao baterem no rei, fizeram com que os olhos dos espectadores se ofuscassem com o brilho que o rodeava. Vozes por aqui e por ali exclamaram que se tratou da aparição de algo divino. E quando ele falou para o povo, eles gritaram, dizendo: ‘É a voz de um deus e não a de um homem.’ Mas a meio desta ostentação idólatra, o anjo de Deus rapidamente o castigou. Levaram-no dali quase moribundo.” Morreu (44 d.C.) da mesma doença que matou o seu avô (At 12:21-23), com 54 anos de idade, tendo reinado durante quatro anos como tetrarca e três como rei de toda a Palestina. Após a sua morte, o seu reino passou a ser controlado pelo Perfeito da Síria e a Palestina foi totalmente incorporada no império;
2.) HERODES AGRIPA II - Filho de Herodes Agripa I e Cipros. O imperador Cláudio fê-lo tetrarca das províncias de Filipos e Lisâneas, concedendo-lhe o título de rei (At 25:13; At 26:2,7). Aumentou a cidade de Cesareia Filipe e chamou-lhe Nerónias, em honra de Nero. Foi perante ele e perante a sua irmã que Paulo proferiu a sua defesa em Cesareia (At 25:12-27). Morreu em Roma no ano 100 d.C., no ano terceiro do imperador Trajano.