segunda-feira, 3 de novembro de 2008

JEOIAQUIM

Aquele que Deus estabeleceu. Segundo filho de Josias e 18º rei de Judá, reino que ele governou durante 11 anos (610-599 a.C.). O seu nome original era Eliaquim.
Quando o seu pai morreu, o seu irmão mais novo Jeoacaz (Salum, Jr 22:11), que favoreceu os caldeus contra os egípcios, foi feito rei pelo povo. Mas o rei do Egipto, Faraó-Neco, invadiu o país e depôs Jeoacaz (2Rs 23:33, 34; Jr 22:10-12), colocando Eliaquim no trono, em seu lugar e mudando-lhe o nome para Jeoiaquim.
Depois disso, o rei do Egipto não mais tomou parte da política judaica, tendo sido derrotado pelos caldeus em Carquemis (2Rs 24:7; Jr 46:2). A Palestina foi invadida e conquistada por Nabucodonozor. Jeoiaquim foi feito prisioneiro e levado cativo para Babilónia (2Cr 36:6, 7). Foi nesta altura que Daniel e os seus três companheiros foram levados cativos para a Babilónia (Dn 1:1, 2). Nabucodonozor voltou a colocar Jeoiaquim no trono mas tratou-o como um rei vassalo. Um ano depois, Jeremias conseguiu que as suas profecias fossem lidas por Baruque no pátio do templo. Jeoiaquim, ouvindo isto, quis que elas fossem também lidas no palácio real perante ele. As palavras desagradaram-lhe e, tomando o rolo das mãos de Baruque, cortou-o em pedaços, atirando-o para o fogo (Jr 36:23). Durante o seu desastroso reinado, voltou-se à idolatria e corrupção dos dias de Manassés.
Após três anos de sujeição a Babilónia, Jeoiaquim revoltou-se contra Nabucodonozor (2Rs 24:1), esperando tornar-se independente. Mas este enviou as tropas dos caldeus, dos sírios e dos amonitas (2Rs 24:2), a fim de castigar o seu rebelde vassalo. Eles atormentaram cruelmente todo o país (comp. Jr 49:1-6). O rei teve uma morte violenta e o seu corpo foi atirado por sobre o muro de Jerusalém, a fim de convencer o exército sitiado de que ele estava morto, após o que foi levado e sepultado fora dos portões de Jerusalém, “numa sepultura de jumento”, em 599 a.C. (Jr 22:18, 19; Jr 36:30). Nabucodonozor colocou o seu filho Joaquim no trono, desejando manter, ainda, o reino de Judá como um tributário seu.

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