quinta-feira, 23 de outubro de 2008

ISMAEL - Deus ouve.


1.) Filho de Obadias e príncipe de Zebulom no reinado de David e de Salomão (1Cr 27:19);

2.) Filho de Netanias, “da semente real” (Jr 40:8,15). Conspirou contra Gedalias e, traiçoeiramente, matou-o a ele e a outros. Levou muitos cativos e “partiu para se juntar aos amonitas”;

3.) Filho mais velho de Abraão e de Agar, a concubina (Gn 16:15; Gn 17:23). Nasceu em Manre, quando Abraão tinha 86 anos, onze anos depois de ter chegado a Canaã (Gn 16:3; Gn 21:5). Com a idade de treze anos foi circuncidado (Gn 17:25). Cresceu como um verdadeiro filho do deserto, desobediente e selvagem. Na altura em que Isaque foi desmamado, o seu espírito rude e desobediente brotou em expressões insultuosas e de zombaria (Gn 21:9,10); e Sara, ao ver aquilo, disse a Abraão: “Expulsa esta escrava e o seu filho”. Influenciado por uma admoestação divina, Abraão despediu Agar e o seu filho, tendo-lhes dado apenas um pote de água e algum pão. A narrativa que descreve este incidente é um dos eventos mais tocantes e bonitos da vida patriarcal (Gn 21:14-16).
Ismael estabeleceu-se em Parã, uma região situada entre Canaã e o monte Sinai; e “Deus estava com ele e tornou-se num grande arqueiro” (Gn 21:9-21). Tornou-se num grande chefe do deserto mas da sua história, pouco está registado. Tinha cerca de noventa anos quando o seu pai morreu e durante o seu enterro faz uma breve aparição. Nessa ocasião, os dois irmãos encontram-se após uma longa separação. Da sua vida posterior pouco é conhecido. Morreu com 137 anos mas não se sabe como nem onde (Gn 25:17). Teve doze filhos, que foram os fundadores de muitas tribos e colónias árabes - os ismaelitas - e que se espalharam pelo deserto da Arábia do Norte, desde o Mar Vermelho até ao Eufrates (Gn 37:25,27,28; Gn 39:1).

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