segunda-feira, 27 de outubro de 2008

JEFTÁ - Aquele a quem Deus liberta, ou aquele que atravessa.

“Homem valente e valoroso”, que livrou Israel da opressão dos amonitas (Jz 11:1-33) e julgou o povo durante seis anos (Jz 12:7). É descrito como “um montanhês de Gileade, ousado e bravio, uma espécie de Elias guerreiro”. Após 45 anos de calma, Israel novamente apostatou e, “com o tempo, os filhos de Amom declararam guerra contra Israel” (Jz 11:5). Desesperados, os anciãos de Gileade foram buscar Jeftá a Tobe, para onde ele fugira depois que os irmãos lhe negaram participação na herança do seu pai (2) e o povo fez dele seu príncipe e capitão. Os “anciãos de Gileade” convocaram-no para que os ajudasse e logo ele tomou a seu cargo o comando da batalha contra Amom. Mandou, por duas vezes, uma embaixada ao rei de Amom mas em vão. A guerra era inevitável. O povo obedeceu ao seu chamado e “o espírito do Senhor veio sobre ele”. Antes de se envolver na guerra, ele fez um voto, dizendo que se voltasse em paz da guerra com os amonitas, ofereceria em holocausto aquilo que, da sua casa, primeiro lhe saísse ao encontro. Os amonitas foram derrotados. “Ele os feriu com grande mortandade desde Aroer até chegar a Minite, vinte cidade e até Abel-Queramim” (Jz 11:33). Os homens de Efraim sentiram-se insultados por não terem sido chamados por Jeftá para a batalha contra Amom. Isto levou à guerra entre os homens de Gileade e de Efraim (Jz 12:4) e na qual os efraimitas morreram. “Então morreu Jeftá, de Gileade e foi sepultado numa das cidades de Gileade” (7).

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