sexta-feira, 10 de outubro de 2008

EZEQUIAS


1.) Filho de Acaz e pai de Manassés (Mt 1:9,10);

2.) Filho de Acaz (2Rs 18:1; 2Cr 29:1), a quem sucedeu no trono do reino de Judá. Reinou durante 29 anos (726-697 a.C.). A história deste rei vem mencionada em 2Rs 18:20, Is 36:1-39:8 e 2Cr 29:1. Propôs-se a abolir a idolatria do seu reino e entre outras coisas que realizou com este fim, destruiu a “serpente de metal”, que fora levada para Jerusalém e se transformara num objecto de adoração idólatra (Nm 21:9). Foi feita uma grande reforma no reino de Judá, nos seus dias (2Rs 18:4; 2Cr 29:3-36)
Com a morte de Sargão e a ascensão do seu filho Senaqueribe ao trono da Assíria, Ezequias recusou-se a pagar o tributo que o seu pai tinha pago, “rebelando-se contra o rei da Assíria e não o servindo”, aliando-se ao Egipto. Tudo isto levou a que Senaqueribe invadisse Judá (2Rs 18:13-16), tomando quarenta cidades e sitiando Jerusalém. Ezequias cedeu às exigências do rei assírio e concordou em pagar-lhe 300 talentos de prata e trinta de ouro (2Rs 18:14).
Mas Senaqueribe agiu traiçoeiramente para com Ezequias (Is 33:1) e uma segunda vez, em dois anos, invadiu o seu reino (2Rs 18:17; 2Cr 32:9; Is 36). Esta invasão levou à destruição do exército de Senaqueribe. Ezequias orou a Deus e “naquela mesma noite, saiu o anjo do Senhor e feriu no arraial dos Assírios 185.000 deles”. Senaqueribe fugiu para Nínive com o abalado remanescente das suas forças onde, 17 anos depois, foi assassinado pelos seus filhos Adrameleque e Sarezer (2Rs 19:37)
A narrativa da doença e milagrosa recuperação de Ezequias vem descrita em 2Rs 20:1; 2Cr 32:24 e Is 38:1. Vários embaixadores o vieram felicitar pela sua recuperação, entre os quais Merodaque-Baladã, vice-rei de Babilónia (2Cr 32:23; 2Rs 20:1. Foi sepultado “no mais alto dos sepulcros dos filhos de David” (2Cr 32:27-33). “Depois dele não houve seu semelhante entre todos os reis de Judá, nem entre os que foram antes dele” (2Rs 18:5);

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