domingo, 5 de outubro de 2008

CHEDORLAOMER

Rei de Elã. Muitos séculos antes do tempo de Abraão, Canaan e a Península Sinaitica tinham sido conquistadas pelos reis babilónicos e no tempo do próprio Abraão, a Babilónia era governada por uma dinastia que reclamava a soberania da Síria e da Palestina. Os reis desta dinastia usavam nomes que não eram babilónicos mas que eram, ao mesmo tempo, hebreus e do sul da Arábia. O rei mais famoso desta dinastia foi Khammu-rabi, que uniu a Babilónia sob um único governo e fez da cidade da Babilónia a capital. Quando ele ascendeu ao trono, o país encontrava-se sob a suserania dos elamitas e estava dividido em dois reinos: o da Babilónia (a Sinar Bíblica) e o de Larsa (a Elasar Bíblica). O rei de Larsa era Eri-Aku ("o servo da deusa lua"), filho de um príncipe elamita, Kudur-Mabug, que é denominado por "o pai da terra dos amorreus". Uma tabuínha recentemente descoberta enumera, de entre os inimigos de Khammu-rabi, Khudur-Lagamar (" o servo da deusa Lagamar") ou Chedorlaomer, Eri-Aku ou Arioque e Tudkhula ou Tidal.
Khammu-rabi, cujo nome os eruditos dizem também poder ser lido como Ammi-rapaltu ou Amrafel, conseguiu derrotar Eri-Aku, fazendo com que os elamitas saíssem da Babilónia. Assur-bani-pal, o último conquistador assírio, menciona em duas inscrições que tomou Suza 1635 anos depois de Kedor-nakhunta, o rei de Elã, ter conquistado Babilónia. Foi no ano de 660 a. C. que Assur-bani-pal tomou Suza.

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